Hoje, nosso tema é a artrodese do punho e da mão. Como sempre, começamos com a fase inicial. Aqui, falamos sobre a ressecção do escafoide e a artrodese de ossos do punho. Muitas vezes, os pacientes apresentam queixa de dor e limitação da função.
Algumas exemplos de placas são utilizadas para fazer a fixação e artrodese total no caso do punho. Na imagem, podemos ver uma radiografia de uma artrodese total do punho com uma placa de sal.
É fundamental perguntar quanto de mobilidade é necessário para que o punho seja funcional. Embora o foco esteja sempre na parte da mão como o elemento efetor para todo o membro superior, o punho também é importante para colocar a mão numa posição favorável para realizar suas funções adequadamente.
Em atividades como segurar um material de trabalho, atividades mais finas e delicadas, instrumentistas, esportes como tênis, atividades laborais como marcenaria, é fundamental que o punho esteja posicionado adequadamente. Existem movimentos de flexão, extensão, desvio na ponteira radial e ulnar e relação entre o rádio e ulnar na parte distal.
A pergunta é quantos graus de movimento são necessários para que essas pessoas possam realizar suas atividades. Um estudo biomecânico mostra que para grande maioria das atividades, obtemos cinco graus de flexão do punho e 30 graus de extensão. Para o desvio radial, precisamos pelo menos de 10 graus e para o desvio ulnar de 15 graus.
A resposta é que não há necessidade de uma completa amplitude de movimento. Podemos realizar nossas atividades com menos da metade do movimento de extensão do punho, um pouco de desvio radial e ulnar.
Em resumo, a artrodese do punho e da mão pode ser uma opção para pacientes com queixa de dor e limitação da função. Com a ajuda de placas e fixação, podemos conseguir uma posição adequada para o punho realizar suas funções adequadamente.
Fonte: Artrodeses do Punho e da Mão por OrthoEduca Educação e Atualização em Ortopedia