Hoje, em dezembro de 2017, temos excelentes perspectivas para quem trabalha com a doença de Parkinson. É um momento empolgante, pois temos boas expectativas tanto para novos medicamentos que vão tratar os sintomas, como a acefalamida e medicamentos de ação prolongada ou de infusão contínua, quanto para novas fórmulas de levodopa para tração ultra-rápida.
Além disso, há várias pesquisas em vários âmbitos, frentes e possibilidades para parar a evolução da doença de Parkinson. Uma das mais promissoras é o uso de anticorpos monoclonais contra alfa-sinucleínas. Esse anticorpo irá às alfa-sinucleínas doentes, destruindo-as e impedindo que causam danos neuronais e irritação ao cérebro, como ocorre hoje em dia.
Também há estudos com medicamentos para tratamento de câncer, como o nilotinibe, que gerou uma resposta positiva em um estudo pequeno. O mesmo medicamento está em teste com grupos maiores. Outros medicamentos, como a dociciclina, poderão inibir a agregação da alfa-sinucleína. Há também formas de atuar na inflamação interna e diminuir o processo degenerativo.
Acreditamos que em cerca de cinco a sete anos teremos vários outros tratamentos que possam modificar a história natural da doença de Parkinson. Portanto, a perspectiva é muito boa no momento e teremos sim tratamentos que modifiquem a história natural da doença de Parkinson.
Fonte: Parkinson – Como é o Tratamento de Parkinson por Regenerati – Dr. Willian Rezende