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Tratamento eficaz para Mal de Parkinson.

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O especialista a ser procurado é um neurologista clínico. É óbvio que qualquer bom médico está habilitado a fazer o diagnóstico e início do tratamento da doença de Parkinson. Eu não preciso ser neurologista para ter licença para receitar medicamento para o Parkinson, mas o tratamento é mais adequado principalmente nas fases avançadas. Defeitos na mão de um especialista, no caso é o neurologista clínico.

A resposta mais direta possível é não. Nós não temos como muitas doenças degenerativas uma cura objetiva, mas os avanços são tão grandes que hoje você tem paciente que tem 10 ou 15 anos do início dos sintomas e que se você encontrar com ele na rua você disse que eles não têm nada. Então, falar em cura é muito complicado, mas falar em muitos tratamentos que preservam uma boa qualidade de vida sim, isso existe. Quando a gente fala em tratamento de doença de Parkinson, acho que a gente tem que dividir em dois braços: o tratamento medicamentoso e o tratamento não medicamentoso.

O tratamento não medicamentoso envolve várias coisas que nós falamos nesta série. Então, uma boa alimentação, o controle do peso, por deixar de fumar, atividade física, a manutenção das suas atividades sociais, que eu não enquadramento do indivíduo. Tudo isso faz parte do tratamento não medicamentoso, seja a atividade física como fisioterapeuta, o comprador físico numa academia convencional, quando indicado caso a caso.

O tratamento medicamentoso passa por uma lista de talvez mais de seis ou sete medicamentos que a gente tem disponível no Brasil. Desde os medicamentos mais antigos como a própria levodopa, que é usada há mais de 60 anos no tratamento da doença de Parkinson e ainda é considerado o melhor tratamento até hoje, até medicamentos mais modernos de uso de uma vez ao dia, adesivos e outras combinações. O paciente começa com um desses e, dependendo de sua sensibilidade individual ou adaptação, a dose pode ser aumentada ou combinada com outros medicamentos.

Alguns casos são merecedores de um tratamento cirúrgico. Então, isso a turma conhece como o marca-passo cerebral, a cirurgia para a doença de Parkinson. O que vale dizer que não é para todos os pacientes. Pacientes que estão num estágio muito inicial da doença, talvez seja muito precoce. Dependendo do tipo de Parkinson, existem variações do tipo de Parkinson. O tratamento cirúrgico não auxilia, por exemplo, aquele paciente que não tem resposta medicamentosa, não tem um bom benefício com a cirurgia, mas isso é muito genérico. Não é para dizer que temos vários medicamentos, existem opções cirúrgicas e a decisão é muito individualizada caso a caso, do tipo de paciente, do tipo de partidas entre o momento da doença.

Fonte: Conheça o tratamento para o Mal de Parkinson por Hcor