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Entendendo a Personalidade na Terapia Cognitivo-Comportamental.

E o que é personalidade para TCC? Quando falamos de personalidade, podemos separar em transtornos da personalidade, que são transtornos que aparecem para a pessoa e que têm tanto um fator genético quanto herdado. Nós temos as interações do ambiente, que a medicina utiliza para falar dos transtornos de personalidade. Quando falamos de personalidade, falamos do jeito de ser de uma pessoa, o jeito que ela funciona, o jeito que ela é e como ela provavelmente irá responder de determinada forma. Isso pode variar em várias coisas, como com que surgem as personalidades do indivíduo.

Basicamente, a terapia cognitivo-comportamental utiliza as crenças sobre si mesmo, sobre o mundo e sobre o futuro para trabalhar a personalidade do paciente. Todas as experiências do indivíduo na infância, durante seu desenvolvimento, tanto positivas quanto negativas, ajudam a formar e fortalecer suas crenças.

Por exemplo, se o indivíduo acredita que o mundo é um lugar perigoso e que as pessoas não são confiáveis, ele terá comportamentos para tentar se proteger dessa ideia. Ele pode ser mais agressivo ou mais desconfiado, por exemplo. Se ele acha que é incapaz, pode ser mais perfeccionista para tentar provar o contrário.

Portanto, a personalidade para a terapia cognitivo-comportamental está muito relacionada com as crenças e comportamentos que o indivíduo tem para se proteger dessas ideias e das crenças que ele tem sobre si mesmo e sobre o mundo.

Além disso, a terapia cognitivo-comportamental também pode utilizar teorias da personalidade, como os cinco grandes fatores de personalidade. Esses fatores foram formados ao longo das experiências do indivíduo, fatores genéticos e a influência da família.

Em resumo, a personalidade para a terapia cognitivo-comportamental está relacionada com as experiências do indivíduo durante a infância, suas crenças sobre si mesmo e sobre o mundo, e como ele se protege dessas ideias.

Fonte: O que é Personalidade para a Terapia Cognitivo Comportamental? por Diego Falco