Como qualquer outra criança, Marcos Vinícius, de seis anos, adora brincar e aprontar de vez em quando. Mas, recentemente, toda essa energia foi substituída por uma dor insuportável. Vini estava com apendicite:
- Ele falando, falando, falando, falando dessa dor a que chegou um dia. Ele começou a fazer vômito;
- Ele foi ao médico e falaram que era gases;
- Maicon chegou lá no infantil que ele foi fazer um exame que direitinho;
- Foi feito um raio-x e descobriu que ele estava com apendicite.
A doença é uma inflamação do apêndice, uma pequena estrutura de até 10 centímetros que fica no intestino grosso. O incidente ocorre por algum motivo que ocorra a obstrução do apêndice, pode ser um pedaço de fezes que tinha onde ficar lito ou então o próprio inflamação do intestino por causa da obstrução, então com isso ocorreu o aumento do apêndice, ocorre o inchaço ou edema e pode até ocasionar a perfuração dele num caso mais grave.
Os principais sintomas da apendicite são dores abdominais intensas acompanhadas ou não de vômitos. E a doença não for diagnosticada o mais rápido possível, o paciente pode até morrer. Se não for diagnosticada e tratada adequadamente, pode levar a óbito.
A cirurgia é o tratamento mais comum para a apendicite, com retirada do apêndice em seguida. Como uma infecção, ela tem sido seguida com um esquema de antibiótico. Com todo o avanço da medicina, nada foi descoberto com uma função prática do apêndice, né.
A recuperação foi bem tranquila: demorou quatro dias para ele voltar a brincar e voltar à produtividade dele de novo; 20 dias depois, já começou até na escola. Foi na mão. O especialista explica que a apendicite é comum em adolescentes com idade entre 12 e 14 anos, mas que não é difícil aparecer em crianças como Vinícius, em adultos e idosos. Com o tratamento, a ressecção (retirada do apêndice) leva a uma vida totalmente normal, sem nenhum prejuízo.
Fonte: Fala doutor: apendicite por Tribuna Online
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