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Tudo sobre Paracetamol Tylenol: Indicações e uso, por Dra. Jamile Pereira, médica especialista em dor pela USP.


O laço Dra. Jamile Pereira, médico especialista em dor, continua nossa série sobre medicações. Vamos falar sobre o paracetamol, também conhecido informalmente como Tylenol. É uma medicação muito utilizada para dor e febre e pode ser comprada sem receita médica em farmácias. É utilizado em larga escala pelos pacientes, inclusive com prescrição médica para tratamento de dores abdominais, dores musculares, dores de cólica e febre.
Além da indicação, existem também as contra-indicações. O paracetamol tem um efeito de hepatotoxicidade, dependendo da dose utilizada, então é muito importante que pacientes que têm doenças hepáticas ou utilizam álcool cronicamente todos os dias tomem algumas restrições para a prescrição dessa medicação, principalmente quantas doses. Ele também pode ter um efeito de medicação analgésica, mascarando alguma doença e atrapalhando o diagnóstico.
O paracetamol é uma medicação segura para a maioria dos pacientes, pode ser utilizada por idosos, gestantes e crianças. Mas se o pediatra prescrever ou tiver indicação, ele pode ser utilizado. Não há muitos efeitos colaterais bem descritos, mas alguns pacientes referem sentir alguma dor abdominal relacionada ao uso em maior quantidade ou por mais tempo. É importante perguntar ao paciente se ele tem alguma contraindicação quando tomou outras vezes e se tem história de alergia para determinar se pode prescrever ou não.
As contra-indicações, além da alergia, incluem pacientes com doença hepática ou renal muito grave, dialítico ou uma doença renal que ainda não faz diálise. É necessário informar ao médico se pode fazer uso dessa medicação.
Para a administração, existem medicações por comprimido, gotas, xarope e sachê para diluir. Todas elas alteram o tempo de ação da medicação, então é importante saber qual a forma de administração para saber o tempo de espera até fazer efeito.
Fonte: PARACETAMOL (TYLENOL): Para que serve e como usar (Dra Jamile Pereira – Médica da DOR pela USP) por Julio Pereira – Neurocirurgião

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