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Tratamento para psoríase não é disponibilizado pelo estado.


Nós vamos dar voz a quem precisa.
Um pedreiro morador de Itaúna luta para conseguir que o Estado forneça o medicamento que ele precisa e muito. Há oito anos, ele foi diagnosticado com psoríase, uma doença inflamatória que causa lesões na pele. Luís precisa se tratar tomando uma injeção a cada três meses.
O problema é que o medicamento que deveria ser fornecido pelo Estado não é entregue desde outubro do ano passado. Com isso, os problemas dele só aumentaram. “Ataca minha pele, nem racha muito. E xuca coceira, ardume. Aí eu não consigo dormir, não consegui trabalhar. Não consigo ficar muito tempo porque a pena incha, aí a casca não deseja acordilheira, acorda a circulação e a perna dói muito”.
Sem conseguir trabalhar durante todo esse tempo, o pedreiro passa os dias com a mãe. “Dia a dia é muito complicado porque a gente está vendendo esse jeito e não consigo nada. Não tem expediente que nada é diferente, então você nem fazer por causa da falta do remédio”.
Alguns dias ele teve uma infecção e precisou ser internado em Belo Horizonte. “Eu sentindo febre, fui consultar. Me internaram e não pude ir embora. Eu tinha até risco de ter a atacar. Digo que não podia me liberar”.
A esposa de Luiz conta que buscou meios judiciais para fazer o Estado cumprir com o fornecimento da medicação, mas até agora nada adiantou. “A gente procurou a Defensoria Pública é pra entrar com um processo contra o Estado pra te fornecimento do medicamento. E com isso devia ter uns quatro meses. Eu acho que está pedindo e já consegui 48 horas. Não foi fornecido o medicamento. Pedi, vai. Foi entrei com um blog pedindo um bloqueio, em 24 horas, tem mais de 15 dias. Falou que bloqueia, no bloqueio”.
Esta não é a primeira vez que o Estado atrasa a entrega do medicamento. Já é a terceira vez que deixa ele ficar internado sem esse medicamento. “Da última vez demorou menos, dessa vez pode demorar mais. Sem saber como vai se tratar sem o medicamento, Luiz espera uma resposta do Estado. “Espero conseguir algo normal. Que sempre tá faltando. Tem que entrar nesse processo, gás. Sempre perco. Fico muito mês do ano sem trabalhar. Depois que o trabalho autônomo. Espero que o Estado compre porque é direito dele. Aí eu acho que o absurdo é só por fazer com ele. Eu queria que tivesse dói. Fornecesse o medicamento dele que a gente não tem condição de comprar. Sofrimento é o segundo estado”.
Em outubro do ano passado, eles fizeram um pregão para comprar o medicamento, mas esse pregão deu deserto, que foi. Não apareceu empresa querendo vender o Estado não. Aí, agora, eles estão tentando fazer a compra novamente para oferecer o tratamento. “Para eles, a por que ninguém quer vender para o Estado? Porque o Estado não estava pagando, ninguém está pouco se lixando se ele está nessa situação não”.
A justiça é muito – todo mundo tem o rabo preso, fica você devendo alguém, por exemplo, fica você devendo por estados, não vão lá e penhoras seus bens. Se na mesma hora, eles vão lá e cobram porque nesse caso não. Porque todo mundo tem o rabo preso, infelizmente nesta país eu fico indignado com essa situação.
A população de Itaúna, pelo amor de Deus, vamos ajudar ele a comprar esse medicamento para pelo menos amenizar o sofrimento. Telefone na tela para você ligar para entrar em contato com a família, a tirar foto e agora da Bela, mandar mensagem para os seus grupos aí para ajudar esse pessoal. Só assim, felizmente, infelizmente.
Fonte: Estado não fornece injeção para psoríase por TV Alterosa Centro-Oeste