Bom, vamos lá para o nosso 11º caso – fratura da extremidade distal do rádio frequentemente com deslizamento dorsal da epífise, uma lesão comum que é mais frequente em crianças entre 6 e 10 anos e pessoas idosas, especialmente mulheres acima de 50 anos. Mulheres sofrem mais por conta de hormônios e os ossos são mais frágeis. Infelizmente, esses dois grupos talvez estejam mais propensos devido à exposição maior a quedas, que é um dos mecanismos de lesão. Quando a pessoa cai de frente, ela sempre coloca a mão no chão, que é um mecanismo de defesa, porém há risco de fratura.
A fratura distal do rádio com deslizamento dorsal da epífise é atendida com esse nome, mas há duas patologias comuns quando se fala de quedas. A fratura de Colles significa que a pessoa caiu com a mão espalmada, enquanto a fratura de Smith significa que ao cair, a pessoa colocou o dorso da mão para tentar amortecer a queda. A fratura de Colles é quando a parte mais distal da epífise sofre deslocamento para a região dorsal, enquanto a de Smith significa deslocamento anterior.
A fatura de Colles é devido à queda com a mão aberta e leva a uma fratura distal do rádio com deslocamento superior. A fatura de Smith é devido à queda com o dorso da mão e leva a uma fratura distal do rádio com deslocamento anterior. O deslocamento não se refere ao corpo ou metáfise do rádio, mas à parte mais distal, a epífise. Portanto, nessa figura, o que desloca posteriormente é a parte pequena da epífise, mas na fratura de Smith, o corpo do rádio vai para trás.
No caso da fratura de Colles, o corpo ou metáfise do rádio vai para trás, mas a parte distal vai para frente. Se a epífise foi deslocada posteriormente, então o caso é de fratura de Colles. Uma dica é perguntar ao paciente como ocorreu a queda para identificar se foi fratura de Colles ou outras patologias.
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Fonte: Fraturas de COLLES e SMITH por Anatomia papel e caneta