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Exame de toque e PSA: Qual a importância? | Coluna #30

Novembro Azul: prevenção ao câncer de próstata

Estamos no mês de novembro, conhecido como Novembro Azul, que é dedicado à campanha de prevenção ao câncer de próstata. No entanto, essa questão não é simples e há divergências sobre a realização de exames de rotina.

Alguns órgãos que cuidam da saúde pública nos Estados Unidos dizem que não há necessidade de fazer esses exames, como o PSA e o toque retal, por uma série de razões. Aqui no Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) tem a mesma posição.

Os que acham que não vale a pena fazer esses exames de rotina argumentam que o câncer de próstata é uma doença que, em geral, acomete os homens mais velhos e tem uma evolução lenta. Além disso, o tratamento pode ser agressivo e causar outras consequências para a saúde.
No entanto, a maioria dos casos de câncer de próstata envolve tumores pouco agressivos e, portanto, de evolução lenta. Isso significa que, muitas vezes, o tumor estava ali quietinho e provavelmente nunca daria sintomas ou causaria problemas.
Ou seja, embora o diagnóstico precoce seja importante, é preciso analisar cada caso individualmente.

Por isso, é importante considerar fatores como idade, histórico familiar, raça e expectativa de vida na hora de decidir se é necessário fazer os exames de detecção precoce, como o PSA e o toque retal.

Em resumo, enquanto há divergências sobre a realização de exames de rotina para prevenção ao câncer de próstata, é importante avaliar cada caso individualmente e considerar fatores como idade, histórico familiar e expectativa de vida.

Fonte: Exame de toque e PSA: fazer ou não fazer? | Coluna #30 por Drauzio Varella