Tratamento da Doença Coronariana
Para entender melhor o avanço no tratamento da doença coronariana, vamos fazer uma viagem ao passado, nos anos 50, quando a mortalidade era em torno de 30% e os médicos tinham poucas opções de tratamento.
- Repouso era a principal recomendação;
- Morfina era usada para dor e falta de ar;
- Oxigênio era dado para quem estava com falta de ar;
- Praticamente nada era feito pelo paciente.
Já nos anos 60, surgiram as Unidades Coronárias, que reduziram a mortalidade de 30% para 15% e permitiram o uso de:
- Desfibriladores;
- Marca-passos temporários de energia.
Na década de 70, surgiu a monitorização hemodinâmica com o cateter de Swan-Ganz, que permitiu salvar muitas vidas ao direcionar melhor o tratamento. Porém, houve abuso na sua utilização, o que levou a proposta de uma moratória.
No entanto, a partir dos anos 80 e 90, surgiram novos avanços no tratamento, como:
- Beta-bloqueadores;
- Trombolíticos;
- Angioplastia;
- Cirurgia cardíaca;
- Inibidores da enzima conversora da angiotensina;
- Nitratos;
- Inibidores da glicoproteína nos B3;
- Clopidogrel;
- Estatinas;
- Trombolíticos em bolus.
Hoje, temos um arsenal poderoso para combater essa patologia que é uma das principais causas de morte. O tratamento clínico inclui o uso de:
- Antiagregante plaquetário (aspirina e clopidogrel);
- Beta-bloqueadores;
- Nitratos;
- Inibidores da glicoproteína nos B3;
- Estatinas.
Com tantos avanços, a mortalidade da doença coronariana caiu de 30% nos anos 50 para 5% hoje.
Fonte
Infarto Agudo no Miocárdio – Tratamento I 7/10 por Canal Médico