Você já ouviu falar de fibromialgia? Para ajudar a explicar esta síndrome tão complexa de diagnosticar, vamos contar a história da Carla.
Carla está com 32 anos e até algumas semanas levava uma vida normal. Foi quando começou a ter noites mal dormidas e acordar muito cansada. Todas as manhãs se sentia já os com muita fadiga. Esse quadro continuou se estendendo até que dores generalizadas por todo o corpo começaram a aparecer e se intensificar.
Sem entender o motivo das dores, Carla visitou diferentes médicos achando que pudesse ser problemas musculares ou sócios, por não apresentar nenhuma lesão ou alteração nos exames. Os especialistas recomendaram anti-inflamatórios e corticoide para amenizar o desconforto, mas isso não foi o suficiente. Carla estava ficando cada vez mais estressada e triste com essa situação. Além de não encontrar um diagnóstico, as pessoas já não acreditavam que suas dores eram tão intensas quanto ela se queixava.
Foi quando uma amiga a indicou o reumatologista. Após um detalhado diagnóstico clínico, levando em conta o histórico médico de Carla, os pontos afetados e o tempo em que ela já estava sentindo as dores, o reumatologista chegou à conclusão: fibromialgia.
A fibromialgia é uma síndrome que pode provocar dores por todo o corpo durante longos períodos, com foco nas articulações, músculos e tendões, além de fadiga, distúrbios de sono, dores de cabeça, depressão e ansiedade. Em cada dez pacientes com a síndrome, sete a nove são mulheres com idades entre 30 e 60 anos.
As causas associadas à doença são problemas emocionais, histórico familiar, infecções por vírus, doenças autoimunes, distúrbio do sono e sedentarismo. O tratamento para fibromialgia envolve uma série de recomendações, uma prática de exercícios físicos, por ser uma síndrome ligada a questões emocionais e pode se desenvolver muitas vezes a partir do acúmulo de estresse. A terapia cognitivo-comportamental também é uma das indicações. Além disso, medicamentos específicos também compõem o tratamento.
Após alguns meses do início do tratamento, Carla retomou sua qualidade de vida e continua seguindo à risca as orientações do seu reumatologista.
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Fonte: Fibromialgia por Sociedade Brasileira de Reumatologia
