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Tratamento do Câncer de Bexiga: Opções Disponíveis


E aí? Olá! No vídeo anterior, vimos uma cistoscopia onde foi identificada uma lesão. O efeito dessa recepção com alça elétrica é o principal tipo de tratamento. Chama-se RTU da bexiga ou ressecção transuretral da bexiga. É um procedimento feito no centro cirúrgico, com anestesia e internação. É passada uma câmera nos locais onde tem lesão. A alça elétrica resseca lá, retirando a lesão inteira, inclusive a parte mais profunda para mandar para patologia. A sequência do tratamento depende basicamente da cistoscopia e do resultado da patologia.
– Para tumores únicos e pequenos, o tratamento unicamente é esse. Não é feita a ressecção e controles a cada três meses. É fundamental que se volte a cada três meses para fazer uma nova cistoscopia para ter certeza de que a lesão não se desenvolveu novamente.
– Para tumores multifocais, ou seja, mais de um, para tumores maiores ou simétricos e tumores mais agressivos pela patologia, é obrigatória a complementação com BCG.
– O BCG é um líquido que vem do bacilo de Coque, o mesmo da tuberculose, mas logicamente menos agressivo. Esse líquido é instilado dentro da bexiga, então são feitas várias sessões com uma periodicidade de semanas e esse ciclo é repetido. O BCG faz uma prevenção dos próximos tumores de bexiga. Ele irrita a mucosa da bexiga e faz com que ela descame. Ao mesmo tempo, aumenta a defesa e diminui a chance de recidiva.
– Já está provado que o BCG é uma arma fundamental no combate à recidiva do tumor de bexiga, ainda em estágio inicial.
Quando a patologia mostra invasão muscular, ou seja, tumores profundos, esse paciente vai precisar fazer uma cirurgia grande que chama-se cistectomia. A cistectomia é a retirada de toda a bexiga e substituição normalmente com alça de intestino. É feita uma bolsa com essa alça, colocada com assim como uma colostomia com saída para pele ou é feita uma nova bexiga que a gente chama de neo bexiga. A indicação da neo bexiga tem um compartimento interno que vai para a uretra ou da bexiga, que é ileal, ou seja, é essa que forma a colostomia. Vai depender de cada paciente. Não é todo mundo que consegue fazer essa neo bexiga e, obviamente, ela tem que ser bem avaliada de acordo com o paciente.
Fonte: Câncer de Bexiga | Opções de Tratamento por Dr. Danilo Galante Moreno