Tratamento do câncer colorretal
O tratamento do câncer colorretal não é para ser feito uma vez e voltar daqui 15 dias para fazer melhor, é necessário um acompanhamento rigoroso durante os cinco primeiros anos. Nos dois primeiros anos são os mais críticos, em que o paciente deve ser visto de três em três meses. Nos anos subsequentes, duas vezes ao ano e finalmente uma vez ao ano no último ano, estando os quatro primeiros uma resposta positiva e livre de doença. Isso vale para o câncer do cólon e para o câncer do reto.
- Os efeitos colaterais do tratamento variam enormemente na dependência do tratamento que está sendo feito.
- Nas lesões do cólon direito, há uma tendência de diarreia e um aumento do número de evacuações que aos poucos vai se adequando e voltando a uma situação normal.
- Nas lesões do cólon esquerdo, as alterações são menos evidentes, mas ainda há uma alteração do hábito intestinal e do número de evacuações.
- Nas lesões mais baixas, próximas do reto, existe a alteração do reservatório retal, que diminui e faz com que o paciente leve por um maior número de vezes quantidades menores. Com isso, esses sintomas se tornam talvez os mais importantes.
Os bons resultados são alcançados quando o estágio da doença é mais precoce. Se houver estágios avançados, o paciente será submetido ao tratamento neoadjuvante, que é a quimioterapia. A sobrevida dos pacientes está diretamente ligada ao estágio da doença e à maneira como é tratada. O tratamento deve ser definitivo e realizado por pessoas que estudam e são voltadas à especialidade da cirurgia colorretal.
Cirurgia no câncer colorretal
A cirurgia é necessária nos casos avançados. Atualmente, com a evolução dos aparelhos de colonoscopia, muitas vezes fazemos uma detecção precoce e o diagnóstico numa fase muito inicial, e esses tumores podem ser tratados endoscopicamente, fazendo com que a cirurgia não seja necessária. A colostomia é reservada a situações muito especiais, principalmente naqueles pacientes que necessitam de uma radioterapia antes da cirurgia, onde o reto fica mais frágil ou há risco de uma anastomose que é a junção que nós fazemos reconstruindo o trânsito intestinal. Nesses casos, fazemos a colostomia. A outra situação que requer colostomia são os tumores que levam a uma obstrução.
Remissão da doença
Não existe a cura definitiva da doença, mas sim a remissão da doença. No entanto, o paciente deve ser acompanhado exaustivamente nos primeiros cinco anos. E a probabilidade de cura dessa doença existe, mas nós devemos ficar atentos até o fim da vida desses doentes para que eles sejam vistos periodicamente, uma vez a cada dois anos ou uma vez a cada três anos, e não se afastem totalmente dos seus médicos, porque o que nós queremos é a cura e esta cura está associada à remissão da doença.
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Fonte
Câncer Colorretal: 5 fatos sobre o tratamento por Hospital Sírio-Libanês