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Saiba mais sobre as doenças cardiovasculares, a principal causa de morte no mundo.


Amanhã, 29 de setembro, é o Dia Mundial da Prevenção das Doenças Cardiovasculares. Esta é uma data importante para conscientizar a população sobre os perigos dessas doenças, que são as que mais matam no mundo. Uma das causas dessas doenças é o alto índice de colesterol, gordura no sangue. No Brasil, a doença afeta 15.800 mil pessoas e é ainda mais preocupante quando causada por um fator genético, que passa de pai para filho.
Por isso, é importante a prevenção, como mostra reportagem de Samara Bastos. Você sabia que a cada hora, 45 pessoas morrem vítimas de algum problema cardiovascular? As doenças do coração causam 30% das mortes no Brasil, matando mais do que o câncer e os acidentes de trânsito.
O coração é responsável por bombear o sangue para todo o corpo. É um órgão resistente e aguenta as adversidades, como estresse, má alimentação e falta de exercícios, mas quando sobrecarregado, ele praticamente para sem dar sinais. A doença coronariana é progressiva e lenta, demorando muitos anos (10, 20, 30) até acontecer um evento. É aquele móvel com aquele cupim no pé que você não valoriza e amanhã chega em casa tarde, a sua casa toda atrapalhada porque o cupim já comeu. É a mesma coisa que acontece com a doença coronariana.
São inúmeros problemas que podem atingir o coração, os mais comuns são as arritmias e o infarto, que só no ano passado matou cerca de 80 mil brasileiros. O infarto mata 15% em média das pessoas que o têm. 85% sobreviveram. Consequentemente, a quantidade de enfartado no Brasil no ano passado foi cerca de 400 a 500 mil pessoas que estão andando por aí. Você pode dizer que André é um sobrevivente. Olhando assim, não dá nem para imaginar que ele já teve dois infartos.
“Eu sinto que sou uma bomba relógio”, diz André. O primeiro foi aos 28 anos, estava na casa da minha mãe, levantei de manhã, tomei um banho e saí. Na época, namorava com a minha mãe, levantei e saí. Fui para minha casa, na metade do caminho comecei a sentir dores, dores muito fortes no peito, comecei a suar muito frio e cheguei na minha casa e as dores aumentando, aumentando, aumentando. Nesse caso, a carga genética veio do pai que tinha colesterol elevado, mas nunca se preocupou. No caso do meu pai, era um estrangeiro, estava sempre bebendo, então, na época, não tinha o que falar que era uma doença rara na época. Era simplesmente essa desculpa.
O primeiro passo para diagnosticar é fazer o exame de sangue para saber o nível de colesterol. Quem tem o LDL colesterol (colesterol considerado ruim) acima de 200 deve passar por um exame genético. Pelo sangue, os médicos identificam o defeito na carga do DNA. Mesmo com o diagnóstico em mãos, depois de dez anos de tratamento, André decidiu parar por conta própria com a medicação que ajuda a controlar os níveis do colesterol no sangue. O resultado foi um segundo infarto.
“Pessoas com hipercolesterolemia genética precisam de tratamento para o resto da vida. Todo dia você tem que ter aquela rotina, fazer exercício, ter uma boa alimentação, tomar os remédios. Sem isso, você nunca consegue viver. Igual a médica fala: “Se você não fizer tudo certinho, o seu prazo de validade vai ser menor”.
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Fonte: Doenças cardiovasculares são principal causa de morte no mundo por Hoje em Dia