O diabetes é uma doença que pode afetar tanto adultos quanto crianças. O problema é que os pequenos passam grande parte do tempo longe dos pais, aqui na escola, e para isso, é preciso ter uma preocupação a mais. Hoje vamos conhecer alguns cuidados que pais e educadores podem adotar para garantir o bem-estar dos filhos.
Olá! Neste colégio em São Paulo, estuda uma garotinha muito especial, Vitória, que tem apenas nove anos de idade e, apesar de ser uma criança como qualquer outra, ela precisa de atenção dobrada. Isso porque é portadora de diabetes tipo 1, que é uma doença autoimune. O problema faz com que a taxa de açúcar no sangue sofra grandes variações que podem levar o paciente à morte. Por isso, é importante notar os sintomas, principalmente quando há hipoglicemia.
Aqui, os professores dão toda a assistência que ela precisa. “A gente fica com olhar e ouvido muito atentos. Então, se ela tá bem tranquila, agora, quando ela começa a reclamar, a gente sempre mede para ver como é que tá a sua taxa de açúcar no sangue. Se não tá bem, você precisa injetar insulina”, explica a professora.
Pais de crianças com diabetes devem ficar atentos ao matricularem seus filhos na escola. É importante conversar com os responsáveis e solicitar os cuidados necessários. Os cuidados começam desde o motorista do transporte escolar, o professor responsável, orientadores, coordenadores, diretores, até os próprios amiguinhos, que podem ajudar ao perceberem um comportamento estranho ou uma fala enrolada.
Para evitar isso, a alimentação é um dos principais fatores. Deve-se impedir, principalmente, o jejum prolongado e, na hora do lanche, dar preferência aos alimentos saudáveis. É importante que a criança com diabetes leve seu lanchinho de casa, mas às vezes a escola oferece o seu próprio lanche. Converse com a cantina para ver o que está sendo oferecido e se existe algum alimento que a criança tem alguma restrição. Levar umas o mais importante do que comer é fazer com que a criança se alimente no mesmo espaço que outras crianças né ela não se sentir excluída.
Viviane, a Vitória, conta para gente o que ela trouxe para comer: “trouxe pão com salada, torta de uva e um iogurte. E é isso. Esses carboidratos que eu preciso colocar aqui dentro”. Essa contagem de carboidrato é importante para programar a bomba de insulina, que é uma alternativa às temidas seringas.
Mas nem todas as crianças são tão independentes. Por isso, as escolas devem ter algum funcionário que saiba aplicar o medicamento, tendo se alimentado e medicado corretamente, a criança com diabetes pode ter uma vida escolar normal, com estudos, atividade física e, é claro, diversão.
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Fonte: Diabetes na escola: como evitar hipoglicemia nas crianças por Minha Vida
