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Nutrição para Combater a Fadiga e a Depressão Pós COVID

E eu tenho atendido muitas pessoas que tiveram que passar por Covid-19 e depois passaram por um tempo de desânimo ou depressão onde piora da memória ou com muitas dores, sejam dores musculares dores articulares. Cada pessoa realmente tem respondido de uma forma; tem pessoas que estão se queixando de falta de energia.

Esse aqui é o exame de convites de suscetibilidade ao convívio do meu pai, por exemplo, então foram analisados vários genes que avaliam o risco de informação: quem tem risco de informação aumentado, quem tem genes que fazem com que naturalmente a pessoa já seja mais inflamada e tende a sentir mais dor.

Existem pessoas que têm variações genéticas também que aumentam a suscetibilidade à multiplicação do convite dentro das células. Outras pessoas têm genes que afetam o funcionamento mitocondrial. Então, são pessoas que têm a ter mais fadiga após Covid-19. Mas além disso, existem aquelas estratégias de vida que a gente pode ajudar para reparar tudo isso.

Então, uma pessoa que não come muito açúcar, que já não tem um consumo muito grande de alimentos industrializados, que faz uma suplementação adequada de componentes anti-inflamatórios, consome chá de anti-inflamatórios, pode sentir menos dor. A pessoa tem que ter flexibilidade metabólica também, ela tem que ser capaz de metabolizar carboidratos, proteínas e lipídios. O que, se ela não consegue, quando a pessoa está inflamada, quando a pessoa tem uma infecção como Covid-19, a resistência à insulina aumenta. Se ela não é capaz, por exemplo, de metabolizar bem gordura, ela vai sentir mais fadiga, porque ela já está com resistência à insulina.

Além da suplementação adequada, inclusive pós-exame, a pessoa pode fazer uma estratégia com uma dieta flexitariana com características mais cetogênicas por umas duas semanas para melhorar esse metabolismo como um todo. A pessoa também pode fazer jejum de 12 horas, ou seja, se ela juntou, por exemplo, oito da noite, ela vai comer só às 8 horas da manhã, e pode fazer inclusive jejuns um pouco mais longos se ela não tiver uma atividade física intensa até de 16 horas, algumas vezes na semana. Se ela juntou oito da noite, ela vai comer só meio-dia, voltar a fazer uma atividade física, nem que seja uma atividade física leve para estimular as mitocôndrias. Inclusive a biogênese mitocondrial, a formação de novas mitocôndrias, para que ela consiga ao longo do tempo um pouco mais de energia.

É claro que, para que a gente produza energia, nosso sangue tem que conseguir levar oxigênio e nutrientes para dentro dessa mitocôndria. Se a pessoa não consegue fazer isso, se o fluxo sanguíneo está comprometido, isso também vai fazer com que a pessoa sinta mais cansaço. Então, aumentar o óxido nítrico, ou seja, com a suplementação de citrulina, pode melhorar essa chegada de oxigênio e nutrientes a cada célula. Podemos utilizar também fitoterápicos como a cúrcuma, como o extrato de uva, para melhorar essa questão de disponibilidade de nutrientes, para modular também o intestino para diminuir a inflamação e principalmente a neuroinflamação, e isso ajuda também. É claro que são um conjunto de estratégias integradas; o ideal é que a gente faça realmente a prevenção para que não fique doente, mas a recuperação depende muito do descanso, depende muito dos cuidados básicos de saúde e depende também de um bom estado nutricional.

Fonte: FADIGA E DEPRESSÃO PÓS COVID | APRENDA NUTRIÇÃO por Andreia Torres