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Herpes genital: sintomas, tratamentos e prevenção – Guia completo do INEP

Questão sobre DST

Essa questão do Inep diz assim:

Uma mulher de 27 anos, solteira, no livro a chega à unidade básica de saúde queixando-se de que há dois ou três dias vem sentindo mal-estar geral, a sensação de febre e a dor ao urinar. Então, ela está cansada, com aquela sensação de indisposição, é febril e tem um meio quente e tipo A positivo. Ontem à noite, ela notou feridas na vagina. O exame de rua demonstrou lesões ulcerosas bilaterais dolorosas de pequenas dimensões. Diante desse quadro, quais são, respectivamente, a hipótese diagnóstica mais provável e também a elucidação diagnóstica?

  • Hipótese diagnóstica mais provável: Doença sexualmente transmissível (DST)
  • Elucidação diagnóstica: Herpes genital

Se você esquecer o quadro clínico e pensar apenas na epidemiologia, qual é a DST mais comum que a gente deve lembrar? É a sífilis. Mas, nesse caso, a hipótese diagnóstica mais provável é herpes genital.

Lembre-se que a principal doença ulcerativa genital é a herpes genital. Tradicionalmente, ela tem aquela sequência de que forma o primeiro vesícula, aí a vesícula rompe e forma uma úlcera e, depois, forma uma crosta. Às vezes, a gente pode ter a coexistência de duas ou três estágios na mesma paciente.

O tratamento para herpes genital é o aciclovir. Na primeira infecção, a dosagem é de dois comprimidos de 200mg (totalizando 400mg), três vezes por dia, por sete a dez dias. Na recorrência, a dosagem é a mesma, mas o tempo de tratamento é de apenas cinco dias.

Lembre-se de que o cancro mole também dói, mas é uma úlcera com um fundo sujo e lento. Já a lesão da sífilis primária é uma úlcera de fundo limpo e totalmente indolor.

Fonte
Herpes Genital – INEP por Medcel Revalida Brasil