Imagine só, você sai para fazer um exame de endoscopia e não sai da clínica. Convide a Endoscopia não é aquele exame simples e facinho. Foi isso que aconteceu com a Jaqueline, 32 anos. O médico que a atendeu teria usado uma técnica nova para realizar o exame. A técnica nova é essa. A família diz que o local não tinha estrutura para prestar os primeiros socorros. Balança reportagem, quero ver com você e sua filha.
Eu vou fazer o possível, mas o centro não posso fazer mais do que eu tenho conhecimento. Vou me esforçar ao máximo e arrasado. A gravação foi feita quando Jaqueline Ferreira de Almeida, de 32 anos, ainda estava viva. Na ligação gravada pela família, o médico Lucas Seixas do Cajúnior afirma que só descobriu um rompimento no intestino da paciente quando chegou ao centro cirúrgico. “No estalo ficou tão experimental assim, tão estendida, barriga assim que aquele ponto, naquele ponto, não aguentou e avaliar o que está muito estendido”, linda. Ou seja, mesmo ter cumprido do final pago, para Jaqueline, deu entrada por volta das 9 horas da manhã em uma clínica que fica no sudoeste para fazer um exame de endoscopia digestiva com gás. A técnica é usada por pacientes que fizeram cirurgia bariátrica, mas voltaram a ganhar peso. O procedimento é feito em ambulatório e a recuperação geralmente é rápida, mas infelizmente, não foi o que aconteceu com Jaqueline.
Preocupado com a demora na alta da esposa, Modere chegou a questionar a falta de equipamentos no lugar, quando eu cheguei. “Dentro da sala, ela estava numa maca, deitada de lado, com a barriga muito, muito, muito inchada”. Eles foram até uma outra parte da clínica chamar outro médico. Quando ele viu minha esposa e lhe perguntei, se questionou o que ela estava fazendo ali. Isso ele começou a solicitar algumas coisas para fazer aqueles exames básicos. Ele perguntou: “Vamos tirar a taxa?” E a clínica dela não tinha fita. Aí ele falou: “Pegue um medidor de precisão”. Não tinha medo de precisão.
Depois de 12 horas na clínica, Jaqueline foi transferida para um hospital particular, onde passou por uma nova cirurgia e foi internada na UTI. “Minha esposa entrou em parada cardiorrespiratória, e aí foram cenas que eu nunca gostaria de ter visto e que eu não sei se vou esquecer, sabe?”. O Ministério Público aguarda o laudo do IML para começar as investigações. Caso haja indícios de erro médico, Lucas Seixas pode ser alvo de mais uma acusação. Sim, ele já foi denunciado pelo MP pela morte de duas mulheres.
Este médico explica que existem dois tipos de exames de endoscopia. E este exame é feito rotineiramente com sedação, não necessita, não é obrigatória a presença de anestesia. Outro tipo de endoscopia, endoscopia terapêutica, que parece que foi o caso dessa moça. Já que ele, esse procedimento, ele é feito e ainda em caráter experimental da primeira filha difícil do país, diferente do carinho da mãe. Fico triste de saber que ela não vai ter a mãe nos momentos importantes da vida dela. Sabe que a Jaqueline é mãe de um bebê de quatro meses, Cláudia, 11 meses.
“Só falou uma coisa para vocês. Guarda essa informação que eu vou passar para você. Leva essa informação com você e um dia você vai falar: “Gottino, você contou!” Nunca mais esqueci todo o procedimento que você for fazer. Se, mesmo que seja numa clínica, pergunte se tem uma UTI preparada para atender. Um médico amigo meu me contou isso. Continuo: Você vai fazer um procedimento, dependendo desse procedimento pode ter uma consequência. Pra manter a pessoa viva, tem que ter uma UTI preparada para atender. Se não tem, pode dar problema. Então, toda vez que eu vou fazer um procedimento, eu pergunto: Tem UTI? E eu faço. Não tem? Vou procurar um lugar que tem. É porque ela fez numa clínica que não tinha condição nenhuma, tinha nada aí. Portanto, remover o hospital, fazendo o hospital. Quando remover o hospital, é porque sei o que acontece naquele, que às vezes é mais barato, mas há um problema. Só que o barato sai caro”
Fonte: Mulher morre após fazer exame de endoscopia por Balanço Geral
