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Doença de Parkinson: Sintomas e sinais para reconhecer

Quem vê Fernando assim, fazendo atividades comuns do dia a dia, não imagina que ele tem a doença de Parkinson há cinco anos. No nosso rápido, eu procurei um médico amigo conhecido. Em duas palavras, conversas, ele já diagnosticou a situação e, a partir disso, nós estamos administrando. Dona Terezinha também tem Parkinson, mas demorou para descobrir. Foi alertada por amigos que perceberam uma mudança nas atitudes dela.

Eu fui ao médico porque aconteceu um tremor na minha mão direita e, antes, já algumas pessoas comentaram da minha lentidão. Até então, não sabia que lentidão era um dos sintomas do Parkinson.

Sabe o que há em comum nos casos da Dona Terezinha e do Fernando? Eles não têm aquele tremor que é bem conhecido das pessoas com Parkinson. Aliás, diferente do que muita gente pensa, tremer não é uma regra. A pessoa pode começar a apresentar uma identificação dos seus movimentos.

No dia a dia, ela começa a ter dificuldade para escovar o dente, preparar uma comida, até executar suas atividades. O pessoal começa a ficar muito lento e demorado. Há pessoas que podem começar também a apresentar um tremor de repouso, geralmente de um lado só, e depois progressivamente pode comprometer os dois lados.

A pessoa começa a ter alterações do equilíbrio, pode sofrer quedas, pode sofrer na dificuldade para caminhar e uma rigidez na musculatura. Começa a ter um tom diferenciado, a pessoa começa a ter uma certa rigidez. Esse leque de sintomas dificulta o diagnóstico da doença.

Foi o que aconteceu com Marcelo, que demorou três anos para descobrir o que tinha. Até então, pensava que era devido ao álcool, porque ele era um cofre em casa. Ele todos os dias, e depois, muitos médios, muitos exames que a gente foi. Agora, dois anos atrás, que descobriu realmente.

Quero passar que o Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central. Pode demorar até 15 anos para realmente aparecer após os primeiros sintomas. Acomete principalmente pessoas com mais de 50 anos, mas pode surgir em jovens e não tem causa definida.

Para amenizar as dificuldades devidas e compartilhar vivências, Dona Terezinha se uniu a um amigo, e eles fundaram a Associação de Parkinson de Goiás, onde são realizadas palestras, grupos de conversa e outras ações gratuitas para os inscritos.

É aqui que Dona Sebastiana conta suas experiências. Hoje, ela já enfrenta o Parkinson com mais tranquilidade, mas as dificuldades do começo renderam um livro.

Olha, falta muita informação. Inclusive, quando eu lancei o livro pensando nisso, não pensei em outra coisa que pensei: vou divulgar. Porque ninguém sabe o que é uma doença de Parkinson. Ela não tem um diagnóstico neo médico. Esperando o tempo passar e você desenvolver para apresentar um diagnóstico é muito suprido. Você ficar tratando que você não tem nem sabe o que é, e nós estamos aqui para esclarecer.

Muito importante a participação da sociedade. Esse conhecimento não é levar essa informação para pessoas que às vezes têm alguma pessoa que está isolada lá e não tenha conhecimento.

Fonte: SINTOMAS E SINAIS DA DOENÇA DE PARKINSON por Record TV Goiás