Pular para o conteúdo

DOAP: o que é, sintomas e tratamento.


Olá! Se você tem dor para caminhar, tem que interromper a marcha durante a caminhada ou se já não está conseguindo mais caminhar, seus pés ficam roxos, principalmente nos dias frios, é hora então de você procurar o angiologista e cirurgião vascular. Veja esse vídeo até o final, nós traremos algumas informações importantes para você.
Hoje vamos falar da Doença Arterial Obstrutiva Periférica. Essa patologia ocorre predominantemente devido a fenômenos aterosclerótico sistêmicos, pode provocar estenoses e obstruções arteriais e está associada ao alto risco de morte cardiovascular. A claudicação é caracterizada por dor ou desconforto durante a caminhada que desaparece após o repouso.
Os principais fatores de risco mais frequentemente avaliados nas publicações foram hipertensão arterial, o diabetes, o tabagismo, histórico de doença cardiovascular e a idade avançada. O exame físico é fundamental para definirmos uma trajetória adequada para o tratamento. Nenhum sintoma ou sinal é independentemente suficiente para diagnosticar ou descartar a doença arterial obstrutiva periférica.
Devemos investigar, entre outros, a presença de claudicação intermitente, aquela dor para caminhar que melhora com a interrupção da marcha, em pacientes sintomáticos. Tome nota da auscultação das artérias femorais, assim como a palpação dos pulsos em diversos segmentos em pacientes sintomáticos. Devemos avaliar a coloração, temperatura, integridade da pele e presença de úlceras, pois pode dar indícios de alterações arteriais importantes.
A palpação abdominal, assim como dos tornozelos, são muito importantes em pacientes sintomáticos. A presença de pele fria, um sopro ou segmentos arteriais pode ser indicativo da doença arterial periférica. Um exame bastante importante e simples é o índice tornozelo braço, que é considerado como uma ferramenta de triagem primária e que deve sempre ser realizado após o diagnóstico clínico, antes de qualquer modalidade diagnóstica mais invasiva.
Após essas etapas, podemos solicitar alguns exames de imagem, como duplex scan, tomografia e ressonância ou mesmo angiografia. Com relação ao tratamento e à prevenção secundária de doenças cardiovasculares, ela deve incluir a mudança do estilo de vida, como cessação do tabagismo, a prática de exercícios físicos diários e controle de peso. Podemos ainda indicar o tratamento medicamentoso para controle da hipertensão arterial, da intolerância à glicose, do diabetes mellitus e das dislipidemias. Consideramos de extrema importância uma abordagem proativa visando à cessação do tabagismo, isso é essencial para um bom tratamento e para um bom acompanhamento do paciente portador de doença arterial obstrutiva periférica, além evidentemente de terapias medicamentosas e o apoio de psicoterapeuta.
Os pacientes apresentam alguma limitação funcional que não conseguem mais caminhar em função da dor excessiva ou apresentam alguma alteração que não cicatriza, podemos definir outras abordagens além dos tratamentos farmacológicos com abordagens endovasculares e cirúrgicas.
No caso da doença arterial obstrutiva periférica, o controle clínico é importantíssimo. Agende uma consulta com o angiologista ou cirurgião vascular. Cuide-se, previna-se e tenha uma vida saudável.
Fonte: Doença arterial obstrutiva periférica por Forti Vascular