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Difteria: sintomas, contágio e informações essenciais para entender

Difteria

A difteria é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada corynebacterium diphtheriae, que infecta principalmente a garganta e o trato respiratório superior.

Agente Causal

A difteria é causada por uma bactéria chamada corynebacterium diphtheriae, um gram-positivo.

Situação Atual

A difteria é atualmente controlada graças à vacinação, e é rara nos Estados Unidos e em outros países desenvolvidos. No entanto, em 2020, casos confirmados de difteria foram relatados no Brasil, na República Dominicana e na República Bolivariana da Venezuela. O Ministério da Saúde do Peru também anunciou em 27 de outubro o primeiro caso após 20 anos depois de não ter sido detectado um caso de difteria, era uma menina de 5 anos que morreu dias depois de uma complicação cardíaca.

Reservatório

O único reservatório da difteria é o ser humano.

Transmissão

A difteria é facilmente transmitida de uma pessoa para outra, por contato direto ou pelo ar, por meio de gotículas respiratórias emitidas, por exemplo, pela tosse ou espirro. Também pode se espalhar através de tecidos ou objetos contaminados.

Período de Incubação

Os sinais e sintomas aparecem após 2 a 5 dias.

Sinais e Sintomas

  • Dor de garganta e febre
  • Mal-estar geral
  • Pseudomembranas acinzentadas que cobrem tanto a garganta quanto as amígdalas
  • Aumento dos gânglios linfáticos do pescoço, conhecido como “pescoço de touro”
  • Rouquidão
  • Dificuldade para respirar ou engolir

Complicações

As principais complicações da difteria são cardíacas, como miocardite, e também existem complicações neurológicas, que podem afetar os nervos e causar paralisia. A difteria é um risco de vida, e a mortalidade ronda os 10%, podendo atingir cerca de 20% nas crianças com menos de 5 anos.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito com a presunção dos sintomas mais uma cultura de corynebacterium diphtheriae.

Tratamento

O tratamento é baseado na administração de antitoxina diftérica, produzida em cavalos, e antibióticos para eliminar a bactéria, interromper a produção da toxina e evitar o contágio de outras pessoas. É necessária a internação do paciente para acompanhamento adequado e atender a quaisquer complicações.

Prevenção

A difteria é prevenida através da vacinação. A vacina contra difteria geralmente é combinada com as vacinas contra tétano e coqueluche. Recomenda-se administrá-la 5 vezes até 7 anos e, em seguida, uma vacinação de reforço a cada 10 anos.

Fonte
DIFTERIA: ¿QUÉ ES Y CÓMO SE CONTAGIA? SÍNTOMAS – TODO lo que TIENES que SABER⚡EXPLICACIÓN FÁCIL👨🏻‍⚕️ por El Eterno Estudiante de Medicina