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Curso de Gerontologia na UFSCar em São Carlos: Opções e informações


Muita gente quando pensa em gerontologia, apensa que vai cuidar apenas de idosos ou prestar cuidados a eles. Na verdade, a gerontologia envolve muito mais do que isso. É dar atenção e fazer a gestão da velhice. O processo de envelhecimento envolve muito mais do que a pessoa idosa. Engloba uma vida inteira desde a infância. Um gerontólogo é um profissional capacitado para atuar na gestão da instituição. Ele tem capacitação na gestão, disciplina, gestão financeira, modelos organizacionais para entender o funcionamento de uma instituição. Ele também atua na gestão do cuidado, tanto na velhice saudável quanto na velhice utilizada.
É estudado desde a saúde até questões sociais, como políticas públicas e direitos dos idosos, cidadania e envelhecimento. A parte de moradia também é abordada, para proporcionar aos idosos a possibilidade de morar com dignidade e conforto durante todo o ano. A partir do segundo ano do curso, o aluno tem disciplinas voltadas para pesquisa, para que esteja apto a trabalhar em centros de pesquisas voltadas com o envelhecimento, gerando conhecimento na área de gerontologia que possa melhorar os aspectos do envelhecimento populacional.
Por exemplo, aqui no departamento, temos estudantes pesquisando sobre câncer, Alzheimer, Parkinson, direito dos idosos, comunicação pública, moda para pessoas acima de 60 e 65 anos. Enfim, há uma grande gama de aplicação da metodologia. As duas universidades que são precursoras da tecnologia são a USP em São Paulo e a UFSCar aqui em São Carlos. Por isso, a Gerontologia da UFSCar pode ser considerada referência nessa área.
Os professores são presentes e acessíveis. Eles esclarecem dúvidas e são super acessíveis. Além dos professores dos departamentos de Gerontologia, temos também a colaboração do departamento de estatística, de morfologia e patologia, de engenharia de produção e de sociologia. Isso é muito importante para a formação do gerontólogo, que precisa transitar entre todas essas dimensões do saber biológico, psicológico e social. E principalmente, nessa parte de gestão, há uma diversidade de organizações que precisam desse profissional.
A empatia é a palavra-chave. É preciso se colocar no lugar da pessoa. Como nós não somos idosos ainda, como eu vou entender isso? Seria mais uma questão de tentar se colocar no lugar, como é ser idoso, como a NBC tenta. Acho que é um desafio encostava a pessoa entender que você trata não há dor, não aquele tipo específico de problema. Então, é preciso ter esse cuidado, essa atenção e a humanização do cuidado com a pessoa.
Eu costumo brincar que todo lugar que ofereça serviços para o idoso precisa e deve ter o gerontólogo. E acredito que num futuro bem próximo, seja uma realidade já para o nosso país. É um profissional que é novo no Brasil, mas que vários cursos ao redor do mundo estão se preparando para o envelhecimento populacional. O Brasil agora precisa de um profissional que possa trabalhar junto com as outras profissões, mais voltado para um envelhecimento mais ativo, saudável e digna para a população.
Fonte: Que curso eu faço? Gerontologia – UFSCar – São Carlos por ClickCiência UFSCar