Um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais reforça a necessidade de cuidado com alimentação pelas famílias brasileiras. Mais de um quarto das crianças e adolescentes do país têm níveis muito altos de colesterol e gordura no sangue. O excesso pode causar doenças graves como a banana e um salgadinho.
Você come não tem negociação quando o assunto é o lanche do Jorginho. Uma lancheira com melancia volta para casa, e ele fica com fome, mas não come. Então a gente apela para os embutidos, né? É o que ele come: salgadinho, refrigerante… nada saboroso. Foi o resultado do exame mês passado, todas as taxas de colesterol estavam alteradas.
E aí Jorginho acabou entrando em uma parcela da população que tem preocupados profissionais da Saúde. Mas mais de um quarto das crianças e adolescentes de dois a 19 anos apresenta altos níveis de colesterol total. Um em cada cinco tem alterações na LDL, chamado colesterol ruim. Foi o que pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais concluíram em uma pesquisa com mais de 100 mil pessoas de todo o país. Os piores indicadores ficaram nas regiões Sul e Sudeste.
Muito provavelmente, pelo padrão de vida que essas crianças do Norte têm em comparação às crianças do Norte Nordeste, principalmente nas atividades mais sedentárias e a modificação da alimentação dessas crianças desses adolescentes tem uma maior maioria de ingestão de alimentos ultraprocessados.
Quando a gente pensa com as crianças do Nordeste, e nem adianta julgar, nós sabemos bem o que enche os olhos e dá água na boca que tem aqui nessas sextas. Aí você pegou a gente no dia a pé na jaca, então tem salgadinho, tem bolacha, tem refrigerante… Mas não é sempre, uma vez ou outra. É aquilo que você já deve ter ouvido: desembalar menos, descascar mais.
Quando se tem crianças em casa, fazer escolhas assim até parece mais difícil, só que nessas horas é bom lembrar o que dizem os especialistas: decisões tomadas agora podem ter efeitos no futuro, para o bem ou para o mal. O colesterol é um dos fatores de risco para as doenças cardiovasculares, né? Então, se a gente já tem crianças e adolescentes com alteração ração do LDL, isso pode ser que quando elas entrarem na fase adulta, quando elas tiverem adultas, as doenças cardiovasculares apresentam mais cedo nessa população.
Então, a gente tem que pensar em estratégias que modifiquem esses comportamentos modificados, né? Pensar em uma alimentação que seja rica em frutas, verduras e legumes. E fazer com que essas crianças também tenham uma possibilidade de apresentar as crianças do adolescentes, brincadeiras mais ativas.
Isso é o que a salgadinho que você mais gosta, né? Se eu trocar esse salgadinho aqui por uma maçã, pode ser? Você topa? Tá bem na fita aí.
Fonte: Crianças e adolescentes com colesterol alto | SBT Brasil (07/04/23) por SBT News