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A história inspiradora de Paula e sua luta contra o Lúpus por quase duas décadas

Paula, que vive com lúpus há 19 anos

Você já ouviu falar do lúpus, uma doença rara que atinge principalmente as mulheres? Estima-se que existam no Brasil 200 mil pessoas com a doença. Mas antes de aprofundar o assunto aqui no estúdio, nós vamos conhecer a história da Paula, que vive com lúpus há 19 anos, uma luta diária que a repórter Sabrina Umbarato foi conhecer.

Bom, para saber melhor como é que funciona, como vive uma pessoa que tem lúpus, vamos até a casa da Paula. Aqui também está a Carla, que é irmã dela e acompanhou de perto toda essa doença desde o descobrimento. E Paula conta para a gente porque, olhando, conversando contigo, não dá nem pra desconfiar que tenha a doença, quanto mais lúpus.

A descoberta do lúpus

No começo foi difícil, né? Como imagina que seja para qualquer pessoa, ainda mais sendo adolescente. Tinha 15 anos, é muito assustador, né? Porque até a gente chegar no diagnóstico da doença, sem saber exatamente o que eu estava passando, levaram alguns dias, algumas semanas. E quando veio o resultado, já não conseguia andar, não conseguia falar direito, estava numa cadeira de rodas. Eu não conseguia andar, então as duas pernas e os pés, os braços nem a gente tem um reumatismo que te trava inteira, não consegue se locomover, não consegue dobrar a mão para pegar um copo de água, por exemplo. O primeiro sentimento que vem é de revolta, de raiva do mundo inteiro. E aí, à medida que o tempo vai passando e a gente vai tendo confiança no médico – minha médica me acompanha 19 anos já -, então a gente vai entendendo esse processo todo, se adaptando a ele.

O cuidado com a saúde

Eu tive que ter uma vida muito saudável e hoje se reflete nessa qualidade de vida que eu tenho. Quando me perguntam quais são as minhas limitações, eu não tenho limitação nenhuma, eu posso fazer qualquer coisa, porque eu cuidei todos esses anos da doença de uma forma bem tranquila, bem equilibrada. Até hoje faz uso de medicamento contínuo, que é o que equilibra bem a doença, mas não é só o medicamento, é paralelo. O medicamento tem todo o entorno dele que faz com que a doença fique equilibrada. A Paula está falando da atividade física. Há seis meses ela começou a fazer pilates e já deu pra sentir a diferença. Paulo iniciou, na verdade, com o tratamento difícil, terapia a fazer os exercícios, na verdade, bem de forma gradual, bem devagar, bem lento, tem seus ativos específicos. A ideia é fortalecer, e isso a ideia é fortalecer e ganhar mobilidade articular, diminuir processo inflamatório numa fase mais inicial mesmo. Conta com um quadro, auge como esse intenso, dá para melhorar a qualidade de vida com essa atividade física, com certeza dá para melhorar muito a qualidade de vida com o pilates. Cento exercício físico é extremamente importante, a alimentação também. Eu tenho muito cuidado com a minha alimentação e energia, né? Vão tarde, trabalham tarde, viver de compartilhar com os amigos da família, isso tudo. Querendo ou não, a gente tendo a cabeça tranquila, o corpo vai. Nunca deixei ela ser maior do que eu, então ela me transformou de verdade, os valores que eu tenho, a relação com minha família, relação com meus irmãos, com minha mãe, enfim, é tudo é uma consequência da lúpus, é um exemplo para todas as pessoas que cercam a ela e é um exemplo que eu levo para pessoas próximas de mim que passam por doenças também, de que depende de ti, é uma escolha assim na rede, twitter, os caminhos certos de tudo, acreditar que o técnico dá tudo certo.

  • O lúpus é uma doença rara que afeta principalmente as mulheres;
  • No Brasil, estima-se que existam 200 mil pessoas com a doença;
  • Paula é uma pessoa que vive com lúpus há 19 anos;
  • No início, foi difícil, mas com o tempo ela aprendeu a lidar com a doença;
  • Paula cuida bem da saúde, faz atividades físicas e se alimenta de forma saudável;
  • Ela é um exemplo de como é possível ter qualidade de vida mesmo com uma doença crônica.

Fonte
Paula convive com Lúpus há 19 anos por SCC SBT