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Principais sequelas da chikungunya: descubra os resultados da pesquisa brasileira


É a chicungunha é uma doença conhecida pelas dores e problemas nas articulações. Mais uma pesquisa brasileira publicada numa revista da Universidade de Oxford revela duas características mais graves: ela atinge o sistema nervoso e pode ser fatal.
Em Itacaré, um paraíso baiano, Murilo foi passar férias lá, uma noite acordou assustado, era assim, mais ou menos, 39/40 de febre e muita dor de cabeça. “Assim uma maneira que eu não tinha sentido muito antes dessa, meses de muitas dores, eu tiro as três fases da doença, né, que eles falam, né, que tem uma fase aguda inicial é que você tem febre, dor de cabeça, vermelhidão no corpo, Fernando Paladares até agora comum no meu corrido que este estudo recentemente publicado numa revista britânica de doenças infecciosas ligada à Universidade de Oxford mostra que o Murilo teve sorte”. Patrocinado pelo CNPq e pela FAPESP, o estudo levou 38 cientistas a concluir que a chicungunha é muito mais perigosa do que se imaginava e fatal.
No entanto, o nosso estudo mostra que além de tudo isso, a chicungunha também pode matar. Foram analisadas 100 mortes suspeitas do Ceará. Os exames confirmaram que 68 delas foram causadas pela chicungunha, mas o que mais chamou a atenção é que os cientistas encontraram sinais de danos neurológicos em 39 casos, ou seja, o chikungunya claramente tem uma infecção do sistema nervoso central e também pode levar a óbito os pacientes. Assim como o vírus da dengue, os pesquisadores também concluíram que quem sofre de diabetes têm 7 vezes mais chances de morrer de chicungunha no período que vai de 20 a 90 dias de infecção e que jovens correm tanto risco quanto crianças idosas.
Depois de sequenciar o genoma do vírus encontrados no Ceará, com que a cepa é a mesma que circula por todo o Brasil, essas mortes que tem ocorrido no Ceará muito provavelmente pode ser que tenha ocorrido estejam ocorrendo o que tem ocorrido no Brasil e outros locais. No entanto, não tem sido diagnosticada. Além de um alerta aos médicos, o estudo sugere que é preciso reforçar o combate ao aedes aegypti, mosquito que transmite tanto a chicungunha quanto a dengue e a zika. Não basta apenas eliminar a possível quantidade de água possível para os ovos se desenvolverem, porque os ovos ficam viáveis na falta de água por até um ano.
Então, gente, tem que flexionar de foto, esfregar a superfície para aniquilar a possibilidade desses ovos eclodirem. Como Murilo agora se lembra que teve sintomas neurológicos leves, apesar de ter pegado a doença em Itacaré, ele fez questão de voltar a Sia, onde teve de interromper as férias. “Eu não quero deixar aqui essa experiência marcar minha relação com Itacaré, então eu falei: vou eu vou depois. Eu vou nem sempre encapuzado, mas eu vou”.
Fonte: Pesquisa brasileira revela as principais sequelas da chikungunya por Jornal da Record