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Benefícios da Mucuna Pruriens no combate ao Parkinson.

E aí pessoal, tudo bem? Vocês conhecem a mucuna pruriens? Será que ela ajuda no tratamento do Parkinson? Então, fiquem aqui comigo que eu vou explicar. E você que ainda não está inscrito no canal, não deixe de se inscrever e ativar as notificações clicando no sininho, porque é bem importante para que você receba todos os outros vídeos novos.

A mucuna é uma planta originária da Índia, muito utilizada na medicina ayurvédica há mais de 1500 anos. Ela é uma planta em forma de trepadeira que vai formando vagens. As vagens são cobertas por pelos que, quando tocamos, provocam coceira. Daí o nome dela, pruriens, de prurido que significa coceira em latim. Desse peso se faz o pó de mico, tão conhecido por aquele efeito de provocar. O Boticário, mas para nós exatamente, vamos utilizar as sementes, o feijão que tem dentro da vagem que não tem esse problema de provocar a coceira e que é rico em levodopa.

Então, quando ingerida, a levodopa circula no sangue e quando atinge o cérebro, ela se transforma em dopamina que é o neurotransmissor que está em falta na doença de Parkinson. O que é interessante é que a mucuna começou a ser utilizada há 1.500 anos como afrodisíaca, mas ao longo dos anos, diversos outros benefícios foram sendo relatados. Ela é um importante antioxidante, diminui a peroxidação lipídica e faz uma varredura dos radicais livres. Para o tratamento do Parkinson, ela é utilizada porque contém essa grande quantidade de levodopa.

Um estudo recente foi publicado em 2017 na revista americana neurológica. Esse estudo envolveu 18 pacientes com doença de Parkinson avançada que utilizaram mucuna em diferentes dosagens, comparando com um grupo de pacientes utilizando a levodopa sintética e outro grupo de pacientes tomando apenas o placebo. Quando comparados, foi visto os resultados e foi encontrado que o grupo que usou mucuna em baixas doses teve um efeito motor semelhante ao grupo que usou levodopa sintética, com menos desses efeitos adversos enquanto que o grupo que utilizou mucuna em doses mais altas apresentou melhores resultados motores depois de 90 e 180 minutos e tiveram menos disquinesias e menos efeitos adversos comparado ao uso ao grupo que utilizou levodopa sintética.

Alguns estudos sugerem que o feijão pelo seu outro nome dava para um pouco né, age também no tratamento da depressão, justamente por aumentar os níveis de dopamina, além de outros neurotransmissores que também estão implicados no controle do humor, como a serotonina e a noradrenalina. E embora seja uma planta medicinal, é importante ressaltar que ela apresenta efeitos colaterais e contra-indicações também. Efeitos indesejados, como dor de cabeça, náuseas, vômitos e em alguns pacientes confusão mental, também podem ocorrer. Ela está contra-indicada para uso com determinados antidepressivos e ela deve ser usada com cautela em quem tem diabetes, pois ela pode provocar hipoglicemia. Além disso, nós não temos dados do seu uso em gestantes e lactantes.

Então, pessoal, mesmo que ela seja vendida sem receita médica, só utilizem a mucuna com orientação do seu médico. Eu espero que vocês tenham gostado desse vídeo. Se você conhece alguém que vai se beneficiar dessa informação, compartilhe esse vídeo, envie o link do vídeo pelo WhatsApp, pelo e-mail, o convite também nas suas redes sociais, no seu Facebook. É muito importante para gente divulgar o canal e assim outras pessoas também vão poder se beneficiar dessa informação. Um grande abraço e nos vemos no próximo vídeo. Tchau, tchau!

Fonte: Mucuna Pruriens – conheça os benefícios para o Parkinson por Dra. Adriana Moro – Neurologia