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Aprenda sobre Hipertensão Arterial em 5 minutos – Aula animada e didática


Olá, sejam bem-vindos ao canal médiaanimada! No vídeo de hoje, vamos abordar um tema muito importante: a hipertensão arterial.
Aposto que você conhece alguém que tem hipertensão arterial, ou pressão alta, como é popularmente conhecida. Isso acontece porque a hipertensão arterial sistêmica é uma das doenças mais comuns do mundo.
A hipertensão arterial sistêmica é uma condição clínica multifatorial que pode ser definida como uma elevação da pressão arterial que se mantém maior ou igual a 140 por 90 milímetros de mercúrio. É muito frequente que está associada a alterações metabólicas e joga mal, e serão os principais fatores de risco para a ocorrência de AVC e infarto agudo do miocárdio, a insuficiência renal, e a insuficiência cardíaca.
Os principais fatores de risco para a elevação da pressão arterial são um elevado consumo de sal, a obesidade, o consumo de bebidas alcoólicas e tabaco, as dislipidemias e o sedentarismo. Podendo também ser de caráter assintomático quanto ao quadro clínico, 90% dos pacientes são assintomáticos. Algumas pessoas podem apresentar cefaleia, tontura, além de êxtase, zumbido, informação visual, dor precordial e escotoma cintilante.
Além disso, em algumas situações, ocorre uma evolução clínica. Lesões de órgãos-alvo como cérebro, coração, olhos e vasos arteriais podem surgir. O quadro clínico pode ser variado de acordo com o órgão afetado.
Ao realizar os exames no consultório médico, deve-se aferir a pressão arterial nos dois braços e medir todos os sinais vitais do paciente, tais como peso, altura e IMC, frequência, circunferência abdominal, para que seja feito diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica. Além da avaliação realizada no consultório, deve ser feita a avaliação fora do consultório através da monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e da monitorização residencial da pressão arterial (MRPA), a fim de descartar o que é conhecido como hipertensão do jaleco branco, que é uma situação clínica caracterizada por valores anormais e que aparece somente no consultório médico. No MAPA/MRPA, os valores ficam normais ou uma hipertensão mascarada que é quando a pressão está normal no consultório, mas elevada no MAPA ou MRPA.
Os exames do paciente portador de hipertensão consistem em análise de urina, o perfil lipídico, glicemia de jejum, ritmo de filtração glomerular estimado, creatinina plasmática, colesterol total e frações, triglicérides plasmáticos, ácido úrico plasmático e eletrocardiograma.
Quanto ao tratamento do paciente portador de hipertensão, devemos incluir medidas não medicamentosas e o uso de fármacos específicos com o objetivo de reduzir os níveis de pressão arterial, proteger órgãos-alvo, prevenir complicações cardiovasculares e renais. Para definir o esquema terapêutico, devem-se levar em consideração os níveis de pressão arterial, a presença de fatores de risco, lesões e órgão-alvo ou doença cardiovascular estabelecida.
Espero que você tenha gostado e aprendido. Para saber mais sobre o tratamento farmacológico da hipertensão arterial sistêmica, aguardem o próximo vídeo. Não esqueça de deixar o like, se inscrever no canal. Até a próxima aula!
Fonte: APRENDA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM 5 MINUTOS – AULA ANIMADA por Med Animada