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Estudo da UEMA revela a participação do rato no ciclo da esquistossomose

Esquistossomose: a barriga d’água

A esquistossomose, popularmente conhecida como barriga d’água, tem como forma de contágio o caramujo e o próprio homem. No entanto, uma pesquisa realizada pela Universidade Estadual do Maranhão mostra que aqui no interior do estado, o rato também faz parte do ciclo da doença. Águas paradas e falta de saneamento básico são condições ideais para transmissão da esquistossomose.

Só existe doenças parasitárias onde existe pobreza, isso é fato. A maioria das doenças parasitárias tem grande parte da sua origem em fezes. Conhecida também como barriga d’água, a doença é transmitida quando indivíduos contaminados liberam ovos do parasita nas fezes em ambientes de água doce. As larvas ou miracídios procuram hospedeiros intermediários, geralmente os caramujos, para se alojarem. Após essa fase, as larvas são liberadas na água, penetram na pele humana e fazem do homem o hospedeiro definitivo. Os sintomas que podem aparecer cinco semanas após o contato são vermelhidão, coceira, febre, fraqueza, vômitos e diarreias.

O contágio na maioria dos estados é realizado por meio do homem, mas a pesquisa “Esquistossomose na Baixada Ocidental Maranhense”, desenvolvida pelo laboratório de Parasitologia Humana da Universidade Estadual do Maranhão, indica a participação do rato no ciclo. Depois do mapeamento dos caramujos transmissores no município de São Bento, a segunda etapa buscou indicar as plantas mulas que matam os moluscos. A pesquisa vem sendo desenvolvida em São Luís e no município de São Bento, pertencente à região da Baixada Ocidental Maranhense. Nessa terceira etapa, comprovou-se que, de fato, o rato do alagado faz parte do ciclo silvestre da esquistossomose no Maranhão.

A pesquisa

A equipe da pesquisa vem trabalhando com diversos aspectos, como o período gestacional e o número de filhotes por ninhada. O período reprodutivo é importante, mas sabemos que a época do ano em que esse animal está mais fértil é outro fator a ser considerado. Escorreu metro também tem sido estudado, e Gustavo participa da pesquisa. A consciência de poder ajudar com o trabalho para a erradicação da doença no estado satisfaz a baixada maranhense, que é um dos locais onde existem mais problemas com essa doença. É uma área endêmica para essa doença, e contribuir com o trabalho não é apenas uma questão de conhecimento, mas também de ajudar nosso estado. É um privilégio em querer rennó.

Conclusão

A esquistossomose é uma doença séria que precisa ser combatida. A participação do rato no ciclo da doença é um fato que não pode ser negligenciado. A pesquisa da Universidade Estadual do Maranhão é um passo importante para o controle e a erradicação da doença. É preciso conscientizar a população sobre a importância da higiene e do saneamento básico para prevenir a contaminação da esquistossomose.

Fonte
Pesquisa da UEMA mostra que o rato faz parte do ciclo da esquistossomose – Repórter Maranhão por TV Brasil