Entendendo a vacinação contra a Poliomielite
Recentemente, foi divulgada uma notícia sobre um menino de 3 anos no Pará que contraiu a doença, possivelmente devido à vacinação. Para entender melhor o assunto, é importante conhecer as duas vacinas disponíveis:
- Vacina injetável (Salk)
- Vacina oral (Sabin)
O Programa Nacional de Imunizações estabelece um esquema de vacinação que deve ser seguido:
- As três primeiras doses devem ser da vacina injetável (aos 2, 4 e 6 meses)
- As duas doses seguintes, aos 1,5 e 4 anos, devem ser da vacina oral
É importante entender as diferenças entre as duas vacinas:
- A vacina injetável é feita com vírus morto, tem um poder imunogênico menor, mas não tem efeitos colaterais.
- A vacina oral é feita com vírus vivo, tem um alto poder imunogênico e produz muitos anticorpos, mas pode causar paralisia em 1 a cada 3 milhões de doses.
Desde o início das campanhas de vacinação, em 1988, a Poliomielite tem sido erradicada do mundo. Atualmente, existem apenas dois países com registros da doença: Afeganistão e algumas regiões da África.
Para evitar os riscos da vacina oral, o Programa Nacional de Imunizações mudou o esquema de vacinação. Agora, as três primeiras doses devem ser da vacina injetável, seguidas por duas doses da vacina oral. Dessa forma, o risco de paralisia pela vacina é zero.
É fundamental que os pais levem seus filhos para receberem as vacinas e contribuam para a erradicação da Poliomielite.
Fonte
Entenda como é a vacinação da poliomielite – Dicionário da Saúde por Dra Ana Escobar