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Novo procedimento no Brasil para tratamento de refluxo.

Nova técnica promete amenizar os incômodos causados pelo refluxo

Boa notícia para quem sofre com refluxo! Chegou recentemente ao Brasil um tratamento menos invasivo que promete amenizar os incômodos causados por esse problema gastrointestinal que atinge 20% dos brasileiros adultos. Oito em cada dez pacientes que se submeteram a essa nova técnica tiveram uma melhora significativa, como mostra reportagem de Samara Baixo.

Foram dez anos sofrendo com uma queimação no estômago que tinha praticamente todos os dias. Era um incômodo grande porque, além de ter a sensação de volta, também tinha que acordar com essa sensação. Ela chegava acompanhada durante o dia e não tomava remédios diariamente. Mesmo assim, dormia e se alimentava mal por causa do refluxo. Evitava fazer algumas alimentações que sabia que, dependendo do que comesse, poderia ser prejudicial para ela. Então, evitava coisas gordurosas e frituras porque o resultado era um ataque.

A boa notícia é que um tratamento menos invasivo chegou ao Brasil e parece estar amenizando os incômodos causados pelo refluxo. A técnica do novo procedimento é muito parecida com a endoscopia, em que o médico introduz a sonda pela boca do paciente até o esôfago, onde ondas de radiofrequência são emitidas. Essas ondas remodelam a musculatura do local, fazendo com que os ácidos não retornem mais. As medicações tratam o efeito, que é o excesso de ácido, mas a causa que aquela frouxidão está mantida no esôfago. Esse tratamento, a emissão de um débito de frequência, vai fortificar a musculatura do jogo, fazendo com que o tônus e a tonicidade fiquem mais fortes. Então o esôfago fechado forte impede que o ácido volte. Preciso enfatizar mais uma vez que não é uma cirurgia e nem é invasivo.

Mas nem todos os pacientes que sofrem com o problema podem fazer o tratamento. Hoje, ele é indicado em 30% dos casos. É indicado para os pacientes que possuem um refluxo – aquele refluxo que já se tentou controlar por muito tempo com medicação e não conseguiu – apenas aqueles pacientes que fazem exames e que a gente o exame de motilidade, que é a manometria, pega e 3 o fábrica onde mostra essa frouxidão. Então o paciente tem que ter a frouxidão e tem que ter os sintomas de riscos. Alguns pacientes possuem refluxo, mas possuem musculatura normal. Para esse paciente, não pode fazer o tratamento.

O procedimento já é feito em 40 países, como China, Austrália e Estados Unidos. Aqui no Brasil, foi liberado como tratamento em julho deste ano. Nesse período, cerca de 1.100 pacientes foram submetidos a essa nova tecnologia e mais de 80% tiveram uma melhora significativa. Por enquanto, o SUS (Sistema Único de Saúde) não cobre o procedimento que custa entre 12 e 15 mil reais.

Renan passou pelo tratamento há dois meses e desde então não teve mais episódios de refluxo. E agora? “Parte o enjôo, não tive mais. Assim, eu não tive mais da lomba de uma noite de sono já me ajudou bastante.”

Fonte: Conheça o novo procedimento para tratamento do refluxo que chegou ao Brasil por Hoje em Dia