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Instituto Melanoma Brasil: Conheça a instituição que trabalha na prevenção do câncer de pele

Superando o câncer de pele

Em 2013, descobri que estava grávida de seis meses quando senti um caroço no couro cabeludo. Fui ao dermatologista e ela achou que não era nada, mas fez uma biópsia por precaução. O resultado foi um nível 3 de câncer. Para qualquer pessoa, independentemente da idade, o diagnóstico de câncer é sempre um momento de choque. Foram três dias de muito choro e desespero.

Eu não deixaria essa doença roubar a magia da minha gravidez. Me deram a opção da minha filha nascer aos sete meses, mas eu recusei. Chegando no meu carro, segurei até o oitavo mês. Com oito meses, ela nasceu e uma semana depois, fiz a minha cirurgia. Depois disso, voltei para casa para ver minha filha. A cirurgia foi em fevereiro de 2014.

Exatamente nove meses depois, apareceu a primeira etapa. No paciente com doença avançada de fato, ocorreu uma mudança de paradigma a partir de 2010-2011, com a incorporação de técnicas de hemoterapia e terapia. A terapia alvo é fundamental para pacientes com mutações específicas que possam ser modificadas com drogas que têm como alvo a emissão do BRAF ou a emissão do mundo.

A incorporação dessas novas formas de tratamento permitiu que pacientes com melanoma metastático vivam por mais tempo e com controle de doença e com uma qualidade de vida preservada. Os novos tratamentos oferecem a esperança e essa esperança vem se concretizando em uma proporção cada vez maior de casos.

Enfrentando a doença

A notação do BRAF é uma alteração do DNA da célula. Eu tive que fazer um exame para descobrir se tinha essa anotação para poder iniciar o tratamento. A terapia alvo atua como uma chave para essa fechadura. O remédio não vai curar, mas vai te dar algum tempo e de medo.

Logo que recebi o diagnóstico, ouvir isso é horrível, porque isso não é um tempo de vida. O que eu quero é a cura. Depois de um certo tempo, você vai aprendendo a lidar com a doença e percebe que o tempo pode ser incrível porque daqui a 12 anos pode surgir a cura ou um remédio muito melhor, com menos efeitos colaterais e que possa tentar uma qualidade de vida absurda.

É muita vontade de viver porque a gente percebe que a vida pode ir embora em um segundo. O que é importante salientar é que esses novos tratamentos oferecem a esperança e que essa esperança vem se concretizando cada vez mais.

  • O melanoma avançado foi uma área carente de novos tratamentos por muitos anos;
  • A incorporação de novas técnicas de hemoterapia e terapia permitiu que pacientes com doença avançada vivam por mais tempo e com controle de doença;
  • A terapia alvo é fundamental para pacientes com mutações específicas que possam ser modificadas com drogas;
  • Os novos tratamentos oferecem a esperança de uma cura ou de um remédio muito melhor no futuro.

Depois de tanto tempo, eu vejo que o tempo está passando muito rápido. Eu olho para trás e falo: “Poxa, dois anos?”. Quando recebi o diagnóstico, a primeira médica falou que não veria nem um ano. Agora, estou muito feliz e tenho certeza de que vou viver mais uns 30 anos, pelo menos é o que eu deixei combinado com quem for.

Fonte: [Instituto Melanoma Brasil] Eu senti na pele por Instituto Melanoma Brasil