Quando o assunto é ir ao banheiro, há horas em que precisamos de ajuda, como apenas ligar a torneira. No entanto, ainda tem gente que nem precisa desses estímulos para ir ao banheiro. Vão tantas vezes que chega a ser um incômodo. É o caso de Dona Vanda, de 80 anos. Ela sofre de incontinência urinária e tem vontade de ir ao banheiro toda hora. É toda hora, não para. Mas, quando um barulho acontece, logo não dá pra segurar a urina. Onde quer que esteja, sai mesmo direto. Basta um espirro, ou a tosse, ou até mesmo uma simples gargalhada para o problema se manifestar.
A forma mais comum é a incontinência genuína, que é quando o paciente perde urina ao tossir, espirrar ou até mesmo com pequenos esforços, como mudança de posição na cama. Essa incontinência é causada muitas vezes por um enfraquecimento dos tecidos de sustentação do colo vesical, que é a parte entre a bexiga e a uretra, que desce e passa não terá a pressão intra-abdominal sobre essa região.
A incontinência urinária é um problema que atinge mais as mulheres e se manifesta com mais frequência após a menopausa. As mulheres têm um canal muito curto em relação aos homens, que têm até mais largo, ou seja, a média das mulheres é cerca de 4 cm.
O tratamento é feito com medicamentos e fisioterapia. Somente em alguns casos é indicada a cirurgia. Existem vários tipos de cirurgias para a incontinência urinária, como pacientes que perdem urina não por contração não inibida da bexiga, mas por uma bexiga nervosa ou hiperativa. Elas têm tratamento medicamentoso.
Cada forma de continência requer um tratamento. Não adiar as idas ao banheiro e ter uma vida sexual ativa ajudam a prevenir o problema. Em algumas situações, quando o decréscimo é muito grande na menopausa, a reposição hormonal pode ser uma forma também de prevenção. Portanto, é importante destacar a fisioterapia, o exercício físico e, em alguns casos, o hormônio.
Fonte: Fala Doutor: incontinência urinária por Tribuna Online