Nem vou falar um pouco sobre o canal estreito lombar que é um dos problemas mais comuns com o envelhecimento da população. Já falei várias vezes, a população está envelhecendo cada vez mais e a gente vai vendo incidência de alguns problemas que não eram tão comuns com uma frequência. Um deles é o canal estreito lombar. A gente vai falar um pouquinho sobre coluna, porque é uma pergunta que tem sido frequente. Eu tenho até então poucos vídeos sobre coluna, mas o que acontece com o envelhecimento? Nossa coluna ela tem, como a gente já falou, parte óssea e a partir do disco vertebral que leva à medula passa o canal estreito, que seria o estreitamento através de fibrose com o tempo. Isso acontece e faz com que esse nervo fique apertado. O paciente começa a ter os sintomas.
Hoje em dia, um dos problemas mais comuns por te ensina que a gente vê no consultor população idosa e o que eu sempre falo é o seguinte: depende muito da sintomatologia. Tem paciente que tem um canal estreito lombar sem sintomatologia, a gente acompanha, e tem paciente que tem um canal estreito lombar com muitos sintomas.
- Dificuldade para caminhar
- Dores nos dois membros
- Alteração de sensibilidade
- Alterações na função sexual
- Pode ter déficit motor
Qualquer sintomatologia, o paciente deve procurar um neurocirurgião ou um neurocirurgião ortopedista de coluna. Ele vai avaliar o caso e decidir o que vale a pena fazer. Por ser uma história de modo geral longa da doença degenerativa, que tem longa data, ele pode seguir por operar, fazer descompressão, simplesmente tirando a parte óssea e trazendo o que está comprimido. Então, assim, vamos ver o que vai ser tema canal estreito lombar da parte L4-L5. O neurocirurgião vai tirar essa parte de trás que a gente tinha, uma lâmina que toma a lâmina da economia. Isso faz com que a coluna fique mais livre e possa os nervos, impulso nervoso, flui de forma ampla.
Os parceiros perguntam: “Mas se fizer isso, gera instabilidade?”. E esta discussão e avaliação do neurocirurgião cada vez mais tem sido mais conservador. Às vezes é necessário fazer uma tese sim, se tiver algum sinal de instabilidade. Mas aí o neurocirurgião vai avaliar cada caso. Cada vez mais, na minha conduta e de grande parte dos colegas, tem sido a conduta conservadora, quando o paciente não tem deficiência estomatologia mínima e caso se agrave, fazer o procedimento com menos agressividade na lama. Tem um trabalho recente da língua discutindo isso, mas alguns casos não tem jeito, você tem que fazer central.
Então, a avaliação cada caso, a sintomatologia é essa que você tem. Geralmente, não se vê, e vai fazer ressonância para esclarecer. Algumas vezes, eu peço a tomografia também. Já pode ter classificação também. E basicamente isso. Se tiver alguma dúvida, colocando comentários.
Fonte: Canal Estreito Lombar – Doença Degenerativa da Coluna Lombar por Julio Pereira – Neurocirurgião