Música
O tratamento da disfunção erétil é realizado com o objetivo inicial de tentar compensar eventuais fatores de risco. Então, se o paciente é hipertenso, tratamos a hipertensão. Se o paciente é diabético, tratamos o diabetes. Se houver uma disfunção hormonal, fazemos uma reposição hormonal. Enfim, do ponto de vista orgânico, tentamos equilibrar o paciente.
Nessa fase, quando necessário, indicamos uma psicoterapia sexual para ajudar no tratamento. Se isso não for suficiente, partimos para o uso de medicações orais. Existem remédios que o paciente vai tomar toda vez que buscar por uma prática sexual. Se essas medidas não forem eficientes, pode ser necessária a injeção de medicações dentro do genital para produzir a ereção. Por fim, se nenhuma dessas estratégias resolver o problema, o último estágio é o implante de próteses ou implantes penianos.
Perceba que o tratamento é feito de maneira escalonada, começando pelo que é mais simples e, se necessário, avançando para medidas mais complexas, mas de alguma forma, em algum momento, o problema tende a estar resolvido.
As medicações que o urologista geralmente indica no tratamento da disfunção erétil são conhecidas há bastante tempo e, por isso, são bem estudadas quanto à interação com outras medicações utilizadas especificamente para o tratamento dos problemas do coração. Sabemos que não é prudente fazer o uso das medicações para direção quando já fazemos uso de medicações utilizadas para vasodilatar os vasos coronarianos (os chamados nitratos). O paciente não deve fazer uso dessas medicações no tratamento da disfunção erétil se já faz uso de medicamentos para o coração. É importante reforçar a importância da participação do cardiologista nesse cenário; ele precisa estar presente e dar o aval para que o paciente possa tomar a medicação com segurança.
Fonte: Tratamento disfunção erétil por Hcor