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Como o volume do fone de ouvido pode causar problemas de audição


Mais de 20 milhões de brasileiros têm alguma dificuldade para escutar. Isso pode acontecer pela frequente exposição ao ruído do dia a dia. Quanto mais cedo o problema for descoberto, maiores são as chances de cura.
👉 Fatores de risco:
– Exposição frequente ao ruído
– Uso de fone de ouvido com volume elevado
– Descuido com os cuidados preventivos
Fábio é músico e professor. Essa é a primeira consulta em uma fonoaudióloga depois de quase 20 anos de profissão. Vilma, um choque de gestão, ou então, ao tacanho, ontem que no final estava com dor de cabeça, dor no ouvido. Assim foi dependendo da etapa do show, também foi incomodado. “É bastante importante que todo trabalhador que esteja exposto ao ruído faça os exames periódicos no admissional e periódico no demissional e mantém esse acompanhamento”, explica a fonoaudióloga.
Fora isso, a gente tem programas na sociedade, mas a gente vê que a conscientização da perda auditiva, principalmente nos jovens, ainda não é efetiva. Para alívio dele, o resultado foi negativo. Fábio não tem problema algum com a audição. Já a mãe de Kamilla, uma adolescente de 14 anos, não teve a mesma sorte. A filha foi diagnosticada aos oito anos com perda auditiva por hábito. “Nós temos o hábito de falar muito alto em casa e, enfim, não era nada que me chamasse atenção. Ela fala mais alto, só que um dia a Camila falou assim para mim que estava ouvindo uma pista, falou. E daí me chamou um pouco tensa porque ela disse que já tinha acontecido outras vezes. Eu resolvi marcar os exames para que o exame pra mim e pra ela. Como incentivo pra gente esclarecer e pra minha surpresa, daí a fono me chamou e avisou, comunicou que ela já tinha uma perda moderada auditivo”.
A perda auditiva é uma lesão que atinge as habilidades auditivas de uma pessoa. A doença pode ser genética ou provocada por exposição frequente a ruídos considerados altos. Para acontecer a perda, é preciso ter uma exposição, segundo especialistas, de pelo menos 85 decibéis por oito horas todos os dias. O fone de ouvido é um dos maiores vilões. “As pessoas usam de uma forma geral quando estão fazendo alguma atividade física, estão fazendo alguma parte para desestressar, sentado num parque, num bosque. Ao mesmo sentado do lado do beira-mar, e que o objetivo principal é justamente a gente fazer o barulho externo. Só que pra gente poder confrontar esse barulho externo muitas vezes a gente tem que botar um volume, uma intensidade muito mais alta, muito mais elevado. E essa intensidade elevada muitas vezes pode estar mascarando os sons tão intensos que estão gerando lesão nosso próprio vidro”, explica o Dr. Guilherme.
O controle da exposição pode ser o caminho. “O som, por exemplo, da beira-mar, o som de um caminhão passando, ele tem em torno de 95 a 100 decibéis. Isso é um som estranho em chelsea novamente intenso. E que se nós usarmos o fone de ouvido, não estamos escutando esse caminhão passar. Isso já é um sinal de alarme porque um som de 95 decibéis, a gente pode durar ele uma tolerabilidade de uma hora por dia, no máximo. Depois disso, já começa a televisão. No caso das crianças, o exame do ouvido feito ainda na maternidade pode ajudar na prevenção da deficiência. As crianças hoje em dia, a gente tem uma lei que é obrigatória a presença da triagem auditiva neonatal. Sempre que a criança nasce, então, ao nascer, a gente faz o teste chamado teste da orelhinha. Essa criança nasce, feito afirmou, ela não passa no primeiro dia, ele é repetido na própria maternidade, uma segunda vez”, explica a fonoaudióloga.
Segundo a mãe da jovem Camila, observar as atitudes dos filhos pode ajudar na prevenção. “Realmente, a gente, quando descobriu a Camila, já falamos na família para as outras pessoas, as outras crianças também, para os pais ficarem atentos e começar a fazer os exames preventivos. As causas são fáceis de identificar, porém, os cuidados para prevenir a doença ainda é o melhor caminho”.
Fonte: Problemas de audição podem estar ligados ao volume do fone de ouvido por Balanço Geral Florianópolis