Deixa muito claro né do quanto é realmente uma fase muito difícil, mas passou certa né. Aí acho que o que vai muito aproveitar, né vocês aqui, é pra gente pensar um pouquinho né que mensagem que vocês dariam de repente por uma paciente que falar nesse momento recebendo um diagnóstico assim como vocês também receberão, assim que se pensassem um pouquinho o que fez muita diferença na vida de vocês e que vocês altamente recomendam é pra alguém estar neste momento começando o tratamento.
Quando chegava ruim né da quimioterapia, o que me ajudou era um guia. Eu ia pro Facebook, lia matérias, me identificava muito com as matérias, com as dicas, com que as pessoas falam, com né o que pensar, o que irão pensar né. Então, depoimentos também me ajudou bastante, depoimentos das pessoas que já passaram por isso. Que eu digo é visto a sua melhor roupa e vá à luta. Que a pessoa que receber esse diagnóstico, ela não baixou a cabeça e ela levante sua cabeça a fundo e vai vencer, porque eu passei por lá, venci e estou aqui, então é a mensagem que eu deixo para elas e que agente passando pelo tratamento acabou é uma vitória, uma batalha vencida é tudo de bom, mesmo que a gente esteja assim meio fraco, lá a gente fica, a gente levanta e se dizia, autofocus eu e vou à luta e propor que é difícil, mas perder nada, impossível.
Eu tive muito apoio quando eu fui internada, meus amigos fizeram a campanha da doação de sangue, recebi mais de 22 milhões de bolsas de sangue onde estava internada, então eu fiquei muito feliz assim de ver a solidariedade das pessoas, as pessoas me procurando, vai me dar força e apoio querer saber o que era. Muitas amigas me procuraram para saber sobre um diagnóstico, o que elas deveriam fazer, como elas poderiam se prevenir. O fato de eu ser jovem assustou muitas mulheres porque as mulheres pensam que só vão ter essa doença depois dos 40 né. Eu acho que é importante você não tem vergonha, não ter preconceito, esse tabu né, deixa as pessoas cuidarem de você, deixa as pessoas se darem aquele colo né, com ç, o que está acontecendo, eu acho muito importante isso porque a gente tem uma série de restrições que a gente está doente e que não pode fazer várias coisas. E não pode ter relação sexual, a gente tem que se informar para explicar para as pessoas. A gente tem o apoio de um parceiro, o seu apoio do marido, que o apoio da família, as limitações que a gente tem muita gente não sabe, imagina o que é isso né, então a gente se informar e formar as pessoas também. Pra mim, foi muito importante abrir isso, me ajudou muito e receber apoio de pessoas que eu nem imaginava que gostavam tanto de mim, isso foi o que me deu mais força para seguir adiante.
Fonte: Câncer do Colo do Útero: De paciente para paciente por TV Oncoguia