Herpes Genital – O que é?
O herpes genital é uma infecção infecto-contagiosa transmitida por um vírus chamado herpes vírus 2 (HSV-2). Existe também o herpes vírus 1 (HSV-1), porém ele não causa herpes genital e sim o EPS dos lábios da face e das regiões expostas à luz solar.
Transmissão
A transmissão do herpes vírus 2 ocorre por via sexual, pelo parto vaginal em gestantes infectadas, mas em muitos casos a fonte de contaminação é desconhecida. Desde que uma pessoa tenha entrado em contato com o vírus através do contato com lesões ulceradas ou veiculadas, o período que leva para a doença se manifestar é variável, com uma média de sete dias.
Quadro Clínico
O quadro clínico é mais intenso na primeira manifestação do vírus e é precedido de sintomas subjetivos. Após 24 horas, pode surgir vermelhidão, dor, coceira e ardência. Surgem também vesículas agrupadas que duram de quatro a cinco dias e depois se rompem. Além disso, a paciente pode ter febre, dor de cabeça, mal-estar, dores musculares e, em grande parte dos casos, podem surgir gânglios aumentados de tamanho na região inguinal ou femoral. Todo este quadro clínico da primeira infecção costuma durar de duas a três semanas. Nas infecções recorrentes, que são aquelas em que surgem novos surtos, o quadro clínico é menos intenso do que na primeira infecção, mas naqueles pacientes imunodeprimidos, como por exemplo quem tem AIDS, as lesões são maiores e mais dolorosas.
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico é feito através de exame do material raspado nas próprias lesões e às vezes também com exame de sangue. Em termos de tratamento, ele é realizado através de medicamentos antivirais, principalmente na forma de comprimidos, tanto na primeira infecção como nas recorrentes, mas também se faz uso de medicamentos antivirais tópicos na forma de cremes ou géis. Nos casos mais graves, os medicamentos antivirais são administrados através de injeções na veia.
Complicações
O herpes genital pode levar algumas complicações como meningite, encefalite, infecção no recém-nascido quando a mãe tem herpes genital, mesmo que a mãe esteja sem sintomas no momento do parto, também pode levar à ocorrência de malformações congênitas, abortamento, parto prematuro e diminuição do crescimento do feto. Esses fatores fazem com que na gestante que tenha história de herpes recidivante, se dê preferência ao parto cesárea ao invés do parto vaginal.
Prevenção
Uma boa maneira de se prevenir contra o herpes genital, considerando que ele é uma doença sexualmente transmissível, é usando preservativo.
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Fonte
HERPES GENITAL por Marcia Silva