Diabetes Mellitus
Olá, sejam bem-vindos ao canal Média Animada. No vídeo de hoje, vamos abordar um tema super importante: diabetes.
Você sabia que o Brasil é o quarto país com mais diabéticos no mundo? Mas o que é diabetes?
O que é diabetes?
A diabetes mellitus é uma alteração metabólica que resulta no excesso na glicemia sérica (a glicose no sangue). Ou seja, causa uma hiperglicemia resultante de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina. A insulina é um hormônio secretado pelo pâncreas. Ela controla a quantidade de glicose no sangue. Quando a glicose entra na corrente sanguínea, estimula o pâncreas a produzir insulina. Essa insulina ajuda a transportar a glicose do sangue para a célula, onde a glicose é convertida em energia que pode ser utilizada de imediato ou armazenada na forma de gordura.
Fatores de risco para diabetes mellitus
- Tipo 1: antecedentes familiares, fatores ambientais e a presença de células do sistema imune que causam danos.
- Tipo 2: peso, sedentarismo, idade acima de 45 anos, histórico familiar, raça ou grupo étnico, hipertensão arterial, síndrome do ovário policístico, níveis anormais de colesterol e triglicerídeos e dietas hipercalóricas.
Fisiopatologia da diabetes mellitus
A Glicemia é regulada pela insulina, que tem ação de baixar o nível da glicose. Já os contra-reguladores, que estão glucagon, o cortisol, as catecolaminas e o hormônio de crescimento, possuem efeito contrário. Ou seja, aumentam a Glicemia sérica. O desbalanço entre a função da insulina e a glicose resulta na diabetes. A insulina é responsável por atravessar a molécula polar da glicose para a corrente sanguínea e ir consequentemente para os tecidos. A diabetes ocorre quando há falta de insulina propriamente dita ou quando a insulina não cumpre sua função e acaba levando ao aumento da glicemia sérica.
A diabetes mellitus pode ser classificada em tipo 1, que resulta em uma combinação dos fatores genética mais gatilho ambiental, resultando em uma alta imunidade e levando a lesão do pâncreas. Nesta, o próprio sistema imune ataca as células do pâncreas que produzem insulina e grande parte delas são destruídas permanentemente. O pâncreas, portanto, produz pouca ou nenhuma insulina. Já no tipo 2, existe uma resistência à insulina. O organismo cria resistência aos efeitos da insulina e assim, a insulina existente não é suficiente para atender as necessidades do organismo.
A diabetes mellitus gestacional geralmente ocorre perto do terceiro trimestre de gravidez, devido aos hormônios da gestação. Esses hormônios fazem com que as células se tornem mais resistentes à insulina. O que também pode ocorrer é que a ação desses hormônios possa inibir a ação da insulina circulante, fazendo com que a glicemia circulante da mãe seja elevada. Esse tipo de diabetes normalmente desaparece após o parto.
A diabetes tipo MODY é uma mutação genética autossômica dominante que causa deficiência na secreção da insulina. É normalmente diagnosticada precocemente, ainda na infância ou adolescência. A diabetes médicos neonatal ocorre no primeiro mês de vida e pode ser transitória ou definitiva.
Quadro clínico
Podemos dividir em pessoas que possuem a falta de glicose nas células e pessoas que possuem excesso de glicose na corrente sanguínea. Em pacientes com falta de glicose, apresenta o famoso quadro clínico de perda de peso, polifagia, dor abdominal e hálito cetônico. Já os pacientes com excesso de glicose na corrente sanguínea podem apresentar poliúria, polidipsia, desidratação e glicosúria.
Diagnóstico
O diagnóstico é realizado por dados clínicos e laboratoriais. Quando a Glicemia em jejum é maior ou igual a 126 miligramas por decilitro, a Glicemia randômica é maior ou igual a 200 miligramas por decilitro, mais por sintomas dos quatro países que são formados por poliúria, polidipsia, perda de peso e polifagia, a glicemia e 120 minutos após o teste de tolerância à glicose está acima de 200 e a hemoglobina glicada está igual a 6,5 por cento.
Os pacientes com risco aumentado de diabetes são aqueles que conhecemos popularmente como pré-diabéticos e apresentam parâmetros de Glicemia de jejum alterada de 100 a 125mg por decilitro, Glicemia de 120 minutos pós teste de tolerância à glicose entre 140 a 199 miligramas por decilitro e hemoglobina glicada de 5,7 a 6,4 por cento.
Tratamento
Além de dieta, atividade física, perda de peso e educação alimentar, no diabetes tipo 1, o paciente fará uso de injeções de insulina. E no diabetes tipo 2, poderão ser indicados medicamentos por via oral. Em gestações como a insulina.
Essa foi nossa aula de hoje. Espero que tenha gostado. Deixe seu like e não esqueça de se inscrever em nosso canal. Ative o sininho de notificações e fique por dentro de todo o conteúdo. Até a próxima!
Fonte
DIABETES MELLITUS – RESUMO por Med Animada
