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Prevenção de Infecção por Strepto B em Recém-nascidos: Dicas para Pais e Profissionais.

Por que existe ainda a falta de adesão ao protocolo de Streptococcus B?

Este foi um estudo de coorte retrospectivo que avaliou recém-nascidos de mulheres colonizadas por Streptococcus B que receberam profilaxia inadequada entre abril de 2013 e maio de 2014. Os dados maternos foram analisados para classificar cada caso como evitável por exemplo erro na administração de antibióticos a cada 4 horas antes do nascimento e uso inadequado dos antibióticos, ou inevitável para determinar se houve uma violação do protocolo do CDC (Centers for Disease Control and Prevention) como marcadores de atraso ou antibióticos incorretos.

  • 197 de 488 recém-nascidos (cerca de 40% das mulheres colonizadas por Streptococcus B) receberam profilaxia inadequada.
  • 157 casos (32,2%) eram inevitáveis e teriam ocorrido mesmo com a adesão ao protocolo.
  • 40 casos evitáveis (20,3%) devido a violações do protocolo resultaram em:
    • Administração de antibióticos com atraso em 25 casos.
    • 25 pacientes sem antibióticos em 4 pacientes.
    • Seleção do antibiótico incorreta em 11 pacientes.

Como conclusão, os autores preconizam que 40% dos pacientes receberam profilaxia adequada e 4 dos 5 casos eram inevitáveis. A gestão do trabalho, diretrizes do CDC e o uso oportuno ainda é a melhor saída para melhorar a utilização e adesão a esse protocolo.

Dicas adicionais:

  1. Assegure a implantação de um protocolo de infecções por Streptococcus B na sua organização e nos cuidados obstétricos.
  2. Assegure que o protocolo seja baseado em evidências, preferencialmente o protocolo do CDC.
  3. Monitore a adesão a esse protocolo para identificar as fragilidades e melhorar a assistência.

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Fonte
CEES #090 – Prevenção de Infecção por Strepto B em Neonatos. por Grupo IBES