Diagnóstico da Doença Renal Crônica
Olá! Neste vídeo, vamos falar sobre o diagnóstico da Doença Renal Crônica (DRC). Como saber se um paciente possui DRC? É necessário que as alterações na função renal ou nos exames laboratoriais persistam por pelo menos três meses. Após o exame inicial, é preciso repeti-lo após três meses para confirmar a alteração.
Principais Marcadores
- Creatinina: Utilizada na fórmula CKD-EPI para determinar a função renal. Se a função renal for menor que 60 ml/min/1,73 m² por três meses, o paciente tem DRC.
- Perda de proteína na urina: Mais de 30 mg/g de albumina na amostra isolada de urina por três meses é um sinal de lesão renal.
- Sangue na urina: Se excluídas outras causas, a perda de sangue é um sinal de lesão renal.
- Alterações eletrolíticas: Perda persistente de sódio, potássio, magnésio, cálcio, fósforo e acidez na urina.
- Alteração histológica: Se a biópsia renal mostrar alterações nos glomérulos.
- Alterações nos exames de imagem: Como rins policísticos.
Estágios da DRC
A DRC é classificada em cinco estágios:
- Estágio 1: Função renal maior que 90%.
- Estágio 2: Função renal entre 60% e 90%.
- Estágio 3: Função renal entre 30% e 60%; dividido em 3A, 3B e 3D.
- Estágio 4: Função renal entre 15% e 30%.
- Estágio 5: Função renal menor que 15%. Nesse estágio, o paciente pode estar em tratamento conservador ou em diálise.
Dentro dos estágios, a gravidade é determinada pela perda de proteína na urina:
- A1: Menos de 30 mg/g de albumina na urina.
- A2: Entre 30 e 300 mg/g de albumina na urina.
- A3: Mais de 300 mg/g de albumina na urina.
A perda de proteína na urina e a perda de função renal aumentam o risco de complicações cardiovasculares. Por isso, é importante seguir um estilo de vida saudável, tomar os medicamentos prescritos pelo médico e fazer acompanhamento regular com um nefrologista.
Fonte
Diagnóstico da Doença Renal Crônica por Clínica Medfocus