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Viver após a gastrectomia: saiba mais sobre a vida sem estômago.


Eu quero conversar com vocês hoje sobre câncer de estômago. O câncer do estômago é uma doença relativamente comum no Brasil. Ele é a terceira causa maior de câncer entre os homens e a quinta causa de câncer entre as mulheres.
Existem vários fatores que aumentam as chances de ter câncer, como a obesidade, tabagismo, etilismo e o consumo de alimentos muito processados, principalmente salgados. Fatores genéticos também podem estar envolvidos, como parentes de primeiro e segundo grau com câncer no estômago, algumas doenças hematológicas e fatores gástricos, como a presença da bactéria Helicobacter pylori.
Na fase inicial, o câncer de estômago pode ser assintomático ou apresentar sintomas muito pobres, como dor ou sensação de mal-estar após as refeições. Na fase mais avançada, pode haver dor abdominal intensa, falta de apetite, indigestão, anemia, fraqueza e até mesmo presença de massa abdominal e gânglios no pescoço.
O diagnóstico do câncer de estômago é feito através de história clínica e exames de investigação. O mais comum é a endoscopia digestiva, que permite visualizar o tumor e fazer o diagnóstico histológico do tipo de câncer.
O tratamento do câncer de estômago geralmente é cirúrgico, e a retirada total ou parcial do estômago pode ser necessária. O tratamento também é complementado com radioterapia e quimioterapia.
Para prevenir o câncer de estômago, é importante evitar o tabagismo, a obesidade e o consumo excessivo de alimentos muito processados e salgados. Se houver histórico na família, é recomendado fazer a endoscopia precocemente a partir dos 40 ou 50 anos.
O câncer de estômago é uma doença grave que exige diagnóstico precoce para um tratamento mais efetivo e com chance de cura. Não deixe de buscar ajuda médica caso tenha sintomas.
Fonte: Uma pessoa vive normalmente após a retirada do estômago? por Clínica Nassif