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Sexualidade e Lesão Medular: É possível ter uma vida sexual ativa?

Será que ele vai me querer? Será que ela vai me querer? Esse medo é natural.

Muitas pessoas acham que a sua sexualidade está totalmente abolida depois de uma lesão medular, mas isso é só tabu. Muitas pessoas pensam que a sexualidade acabou, mas não é verdade. Ela só se modificou. E convido todos a saírem do quadrado, a abrir a cabeça, redescobrir a sexualidade.

Não somente pode ocorrer dificuldade de ereção, tanto para obter quanto para manter a ereção, diminuição do esperma e pouca efetividade na ejaculação. Já nas mulheres, o que observamos é uma diminuição da sensibilidade pélvica, uma diminuição também da lubrificação. Isso tudo junto prejudica o alcance do orgasmo. Além disso, na fase inicial, pode ocorrer também a amenorréia – a interrupção da menstruação –, mas isso ocorre na fase inicial de 3 a 6 meses. A mulher recupera novamente a menstruação, e assim, volta a ter a capacidade de engravidar.

Em cima da lesão, tudo deve ser tocado. Se redescubra! E o parceiro ou a parceira são essenciais nessa história. O parceiro é parceiro. Tem que ficar ligado e saber ver os vídeos, saber o que fazer, como proceder para ajudar o máximo e aumentar o máximo potencial de prazer. E assim, vai ficar tudo bem.

Então, amigos e amigas, sabendo disso, o que tem que fazer é explorar o corpo, explorar ao máximo seu corpo. Toda área acima da lesão é uma área potencial de excitação. E é bom saber onde está, onde que pedacinho do corpo de excita mais, ou que você não gosta. E seu parceiro ou sua parceira também são essenciais nesse processo.

Mas se você não tiver parceiro, explore sozinho. Sexo é a atitude, e você tem que se gostar. Se a gente não se gostar, como é que a gente vai passar pro outro, não é mesmo? Então, fiquem ligados à II. Se inscreva no canal, porque eu vou dar mais dicas sobre sua sexualidade, sobre essa redescoberta da sua sexualidade.

Nesse vídeo, vou te contar como redescobrir suas zonas erógenas após a lesão medular.

Fonte: SEXUALIDADE NA LESÃO MEDULAR #2 – Existe sexo após a lesão medular por Mônica Lopes