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Saiba mais sobre a Leishmaniose Visceral: sintomas, tratamento e prevenção

Leishmaniose Visceral – Câmera e Ciência

Continuando nossa série sobre zoonoses, neste vídeo comentaremos sobre a leishmaniose visceral. Já ouviu falar? Vem entender mais!

Lembrando que as zoonoses são doenças que são transmitidas de animais para humanos ou de um animal para animais. A leishmaniose é uma doença exótica parasitária. Existem mais de um tipo de leishmaniose, porém hoje vamos focar na leishmaniose visceral.

A leishmaniose visceral é causada por um protozoário do gênero leishmania, sendo que no Brasil a espécie mais comum é o estemonache. Esse parasita pode ser transmitido aos animais e humanos pela picada do mosquito-palha, que os cientistas chamam também de lutzomyia longipalpis.

Os cães são considerados principais reservatórios da doença, isso porque eles pegam a doença mais facilmente, possuem maior quantidade de parasitas na pele quando infectados e principalmente por terem uma relação próxima com seres humanos.

Agora vamos conhecer melhor o ciclo de vida e a transmissão do parasita. A fêmea do mosquito-palha, ao picar um animal infectado, acaba ingerindo o parasita. O mosquito, agora infectado, ao picar outro animal, transmite o parasita, completando o ciclo. Portanto, a leishmaniose não é transmitida diretamente de um animal infectado para os humanos ou outros animais, pois é essencial a presença do mosquito-palha para a disseminação da doença.

E quais são os sinais da leishmaniose visceral nos cães? Alguns dos sinais são perda de pelos ao redor dos olhos, nariz, boca e orelhas, pelos opacos, lesões de pele, perda de apetite e crescimento excessivo das unhas, febre, problemas na coagulação do sangue, além de causar lesões no rim, fígado e olhos. Naqueles, a doença leva de três a sete meses para aparecer depois da picada do mosquito infectado.

Já nos humanos, a leishmaniose visceral pode causar febre, perda de peso, fraqueza, barriga inchada, diarreia e anemia. É fundamental procurar o médico ou médico veterinário assim que surgirem os primeiros sinais da doença. Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, melhor. Mas o ideal mesmo é a prevenção.

Ainda algumas questões controversas, mas o que sabemos é que é importante tomarmos medidas com o objetivo de diminuir a população dos mosquitos transmissores. Em áreas de risco, podemos colocar telas em janelas e portas, fazer o uso de repelentes e inseticidas e sempre manter o ambiente limpo, evitando o acúmulo de matéria orgânica, além de evitar exposição nos horários de atividade dos mosquitos, que é durante a noite. E nos cães que vivem em áreas de risco, existem coleiras específicas para a proteção contra as picadas dos mosquitos.

Agradecemos por ter assistido até aqui. Câmera e Ciência é um projeto realizado por alunos de graduação da USP com o objetivo de trazer conhecimento científico de forma acessível para o público através de vídeos. Quer saber mais sobre nós? Acesse nosso site e nossas redes sociais. Então, curta, comente e compartilhe. É bem importante para nós!

  • Continuando nossa série sobre zoonoses
  • Conheça mais sobre a leishmaniose visceral
  • Ciclo de vida e transmissão do parasita
  • Sinais da doença em cães e humanos
  • Prevenção da leishmaniose visceral

Fonte
O que é Leishmaniose Visceral? por Luz Câmera e Ciência USP