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Prevenção e tratamento do Tétano em cavalos: saiba como proteger seu equino

Caso Clínico de Tétano em Equino

O tétano é uma doença infecciosa não contagiosa causada pela bactéria Clostridium tetani. É uma doença com mortalidade em torno de 80% em equinos, causada por exotoxinas produzidas pela bactéria anaeróbia formadora de esporos grão-positiva. Por ser um microorganismo produtor de esporos, ela é muito resistente aos métodos rotineiros de desinfecção, podendo sobreviver no solo por muitos e muitos anos. O tétano acomete animais de todas as raças, sexo e idade e é uma doença de distribuição mundial. Não é caracterizado como uma zoonose, mas acomete também os seres humanos.

Causas e Sintomas

Na maioria dos casos, um microorganismo é introduzido nos tecidos através de um ferimento perfurante profundo contaminado por terra, ocorrendo até em casos de infecções o cordão umbilical, perfuração dos cascos, colocações de brincos e vacinações ou feridas cirúrgicas, como no caso das trações. Os bacilos tetânicos após colonização da ferida permanecem no ponto de inflexão e não invadem os tecidos adjacentes, somente por slash se proliferam e produzem pelo menos três tipos de toxina.

  • Uma delas é a tetanolisina, que é responsável por ampliar o processo de necrose do tecido ao local, promovendo um ambiente mais favorável ao bacilo.
  • A segunda é a tetanospasmina, uma exotoxina lipoproteína que se difunde do local da sua produção até o sistema vascular, distribuindo-se até a área pré-sináptica das placas motoras, interferindo na liberação dos neurotransmissores GABA, provocando hipertonia e espasmos musculares.
  • A terceira é classificada como uma toxina em espasmo geral, que é responsável pelo fenômeno autônomo resultante de hiperestimulação do sistema nervoso simpático.

Caso Clínico

Com este trabalho, o objetivo foi descrever um caso de tétano em um equino da raça Quarto de Milha. O animal chegou ao Hospital Veterinário da Universidade de Cuiabá único, uma égua de dois anos de idade, pesando em torno de 320 quilos.

O animal apresentou na análise clínica: caldas bandeira, posição de cavalete, prolapso de terceira pálpebra, rigidez de pescoço, lábios sialorréia, sudorese, taquicardia e taquipneia, contração muscular e oferecia é 3 mandibular. A urina concentrada e a utilidade ausente após o ano. Após análise clínica e física, foi feita infusão contínua de Ringer com lactato perigoso 5% e instituído um tratamento com aplicação de 7 o fury penicilina, soro antitetânico, a se tomar vacina zepam, midazolam em que termina a fim de ocasionar o relaxamento muscular.

O animal foi achado em uma baía com baixa iluminação, colocado o algodão no seu pavilhão auricular para proteger de estímulos sonoros. Com 11 nos achados clínicos característicos, foi fechado o diagnóstico de tétano. A eficiência do tratamento consiste na eliminação da bactéria causadora, neutralização de toxinas residuais e controle dos estados musculares, mantendo a alimentação e hidratação, fornecendo tratamento de suporte.

Com isso, foi instituído como protocolo de tratamento injeções de penicilina, soro antitetânico e o controle dos espasmos musculares foi feito através de 1.000 relaxante, a hidratação intravenosa e alimentação através do filme fornecimento de feno à vontade.

O animal não respondeu ao tratamento e veio a óbito após 24 horas. O prognóstico da doença está diretamente ligado à velocidade de evolução da mesma, sendo considerado desfavorável e de evolução rápida. E favorável quando a evolução é mais brando. O tétano ainda faz parte das influências que representa um avanço da mortalidade na espécie equina, e sua ocorrência é levada em áreas onde os animais não são vacinados.

O animal do caso clínico apresentava sinais clínicos características da doença, chegou ao hospital veterinário em estado grave, o que dificultou o tratamento. O prognóstico foi desfavorável devido à falta de mim.

Fonte
TÉTANO EM EQUINO por Biológicas e Saúde2 EAC