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Prevenção de doenças do Aedes: Dengue, Zika e Chikungunya

Informações sobre o mosquito Aedes

O mosquito Aedes, também conhecido como Aedes aegypti, é responsável por transmitir o vírus da dengue. Ele surgiu na África e hoje está distribuído por quase todo o mundo. Em 2015, foram mais de 2 milhões de casos só no Brasil.

Para reconhecer o mosquito, é fácil: o Aedes é preto com listras brancas no corpo, na cabeça e nas pernas. Seu tamanho não passa de um centímetro.

A fêmea do mosquito deposita seus ovos em locais onde há água parada. Seus ovos podem existir em ambientes secos e eclodirem ao primeiro contato com água. As larvas demoram cerca de uma semana até virarem mosquitos adultos com potencial para transmitir os vírus.

O Aedes é apenas um transmissor, ele não tem a capacidade de criar o vírus. Para que ele transmita as doenças como a dengue, zika e chikungunya, ele precisa picar alguém infectado.

Porém, é importante ressaltar que pessoas podem pegar dengue, zika ou chikungunya e não desenvolverem sintomas das doenças, mas mesmo assim contribuem para a proliferação dos vírus. Por exemplo, alguém pode ser picado pelo mosquito e carregar o vírus sem saber, transmitindo-o a outras pessoas.

Identificando as doenças

Os sintomas das doenças transmitidas pelo Aedes são relativamente parecidos, mas existem algumas diferenças importantes na hora de identificá-las:

  • Febre mais alta, acima de 38 graus, pode estar associada a chikungunya e pode ser um sintoma de dengue. O fator determinante é a duração: no caso da dengue, costuma ser uma febre alta por vários dias;
  • Manchas na pele: na maioria dos casos de infecção pelo vírus, elas aparecem já nos primeiros dois dias após a picada, enquanto nas outras doenças isso pode não ocorrer;
  • Dores musculares: apenas a dengue causa uma dor intensa, porém se houver dores fortes nas articulações, é mais provável que o vírus adquirido seja o chikungunya. Na zika e na chikungunya, as dores articulares são moderadas;
  • Andamentos: eles não existem no caso de zika e são moderados no caso de dengue, mas podem evoluir para dengue hemorrágica quando ocorre perda de consciência, podendo levar à morte.

No caso de suspeita de algum vírus transmitido pelo Aedes, é importante não se automedicar e ir para o pronto-socorro. Essas doenças ainda não possuem vacina e, como a maioria dos vírus, o tratamento é realizado bebendo bastante água e combatendo os sintomas.

Prevenção

O melhor jeito de acabar com essas doenças é eliminar os focos de reprodução do Aedes, cuidando uma vez por semana de sua casa ou apartamento: higienizando potes de água de animais, colocando areia nos pratos das plantas, limpando com água e sabão as bordas de piscinas, tampando caixas d’água, limpando calhas e ralos e qualquer outro local que possa acumular água.

O uso de repelentes que garantem ação contra o Aedes é indicado principalmente para grávidas, crianças e pessoas que moram em locais onde há surtos de alguns vírus, como no caso da zika. O que diferencia os repelentes são concentrações e o princípio ativo. A Organização Mundial de Saúde recomenda três princípios ativos: icaridina, DEET e IR3535, sendo o DEET o mais usado em crianças acima de dois anos. Para crianças de seis meses a dois anos, os melhores repelentes são aqueles com IR3535.

O único jeito de acabar com esses vírus é se cada um fizer a sua parte. Juntos, vamos acabar com o Aedes!

Fonte
Dengue, Zika e Chikungunya: As doenças do Aedes por It’sSeg – Seguros Inteligentes