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Poliomielite: sintomas, tratamento e prevenção – Guia completo

Apresentando meu avô Fernando Pinho e a importância da vacinação contra a poliomielite

Olá pessoal, tudo bem? Eu gostaria de apresentar para vocês hoje o meu avô Fernando Pinho, de memória oral. Bonitão, né? O Fernando nasceu no Rio de Janeiro muitos anos atrás e fez faculdade de Letras. Ele foi estudar Psicologia na França, antes de existir faculdade de Psicologia no Brasil. Olha só a Psicologia aí na minha família há muito tempo! Ele trouxe para o Brasil, quando voltou, um teste que muitos de vocês já devem ter ouvido falar, o Teste do Rocha, talvez não pelo nome, mas aquele teste das manchas que te perguntam o que você está vendo nessa mancha. Ele trouxe para o Brasil, até tem uma fotinha dele no Museu do Rocha, na Suíça. É muito legal, muito prestígio, mas ele teve uma infância bem desagradável.

Meu avô, quando era muito pequenininho, contraiu a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. E por causa disso, por muito tempo, foi até uma forma branda, ele teve uma perna mirradinha, que uma vez que ele caiu nas tapeçarias infantis e quebrou, não teve jeito de consertar. Então ele viveu a vida inteira andando com um aparelho bem grande e feioso nas pernas e de muleta e isso até a morte. A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, porque ela afeta principalmente as crianças, é uma doença que afeta a medula espinhal e provoca atrofia no desenvolvimento praticamente do corpo todo, tudo o que está ligado com a medula espinhal. Ela pode ser fatal e não tem tratamento, você pode fazer tratamentos paliativos, como fisioterapia, mas a realidade é que uma vez que você contrai a paralisia infantil, você, se você não morrer, você convive com essa doença para o resto da sua vida.

Eu vou mostrar pra vocês uma foto do meu avô aqui com seus 60 anos, sempre com uma bengala, qualquer foto com ele, sempre bengala, porque é uma coisa que acompanhou a sequela da pólio. Além das sequelas conhecidas da pólio, também tem osteoporose, paralisia, dor e até dificuldade de fala. Ela não tem tratamento, mas tem prevenção. São três vacinas injetáveis e duas doses de reforço da gotinha. Essas vacinas, todas elas, são distribuídas ao longo dos primeiros quatro anos da criança, não dói e podem evitar muito muitos transtornos e sofrimentos no futuro.

A gente não tem casos da pólio no Brasil desde 1990, mas só no Brasil e no mundo ela está em risco de ser introduzida. E essas campanhas de vacina do governo não têm o resultado esperado. O que se espera são 95% de adesão das crianças vacinadas e a gente não tá chegando nem perto disso, tanto que toda semana vocês podem ver estendendo o prazo da campanha de apoio. Esse vírus ele ainda circula no mundo, então como eu falei, não é porque a gente não tem desde 1990 que a gente não tem risco de ter de novo.

Então, se você tem filho na fase dessa fase em que tem a campanha de apoio, por favor, por favor, levem eles para vacinar. Vocês estão evitando muito sofrimento e é isso que o vídeo de hoje. Se você gostou, curte, compartilha. Acho que esse vídeo é um serviço público, então compartilha de qualquer jeito, mesmo que você não tenha filhos. Se você se importa com as crianças que estão por aí no mundo, no Brasil, segue nosso canal, segue as nossas redes sociais. Sempre informação interessante e de confiança pra vocês.

  • Vacinas são a melhor forma de prevenir doenças;
  • A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença perigosa;
  • Desde 1990 o Brasil não tem casos de poliomielite, mas a doença ainda é uma ameaça em todo o mundo;
  • Campanhas de vacinação são importantes para garantir a proteção de todas as crianças;
  • A adesão à campanha de vacinação precisa ser de pelo menos 95% das crianças vacinadas para garantir que a doença não volte a se espalhar;
  • A vacinação é um ato de amor e cuidado com as crianças e com a sociedade como um todo.

Fonte
Poliomielite: sintomas, tratamento, prevenção por Corujando