Se você já tentou parar de fumar e teve dificuldades por conta dos sintomas desagradáveis pela falta da nicotina na sua mente, os sintomas de abstinência podem atrapalhar bastante o processo. O que é isso? São sintomas desagradáveis provocados pela falta da nicotina no cérebro do tabagista que está tentando parar de fumar. Isso acontece em função da dependência física, que é neuropsíquica. O organismo do tabagista acostumou a funcionar sob o efeito da nicotina e quando diminui a nicotina no cérebro, ele percebe algumas sensações desagradáveis.
As sensações da fissura, que é a vontade intensa de fumar, fica quase que subindo pelas paredes, morrendo de vontade de fumar. Também pode acontecer a irritabilidade, dificuldade de concentração e até uma tristeza, e alguns sintomas físicos, como a tontura, são sensações muito desagradáveis e que dificultam muito o processo de parar de fumar.
A boa notícia é que isso tem tratamento e alguns sintomas são leves e vão passar em poucos dias. E a estratégia interessante é, na hora da vontade, você tomar um copo d’água, colocar o cravo na boca, comer uma fruta, distrair com uma mensagem, entre outros, para ajudar a sua mente a passar pelos sintomas de abstinência.
Mas alguns pacientes têm muitos sintomas de abstinência que são muito desagradáveis e acabam afetando o seu trabalho e sua vida pessoal. Esses pacientes precisam de ajuda médica e medicamentosa. Os medicamentos aliviam sintomas de abstinência, mas nenhum remédio faz ninguém parar de fumar, e sim, alivia sintomas de abstinência, tornando esse processo menos sofrido.
É importante lembrar que os sintomas de abstinência são passageiros, mais intensos nas primeiras semanas e depois vão desaparecendo. E você vai ficar liberto da dependência de nicotina, além de ficar saudável e com uma aparência muito melhor. Se você está lutando contra o cigarro, é importante buscar ajuda médica e tentar estratégias para passar pelos sintomas de abstinência.
Fonte: Tentando PARAR DE FUMAR – QUANDO TOMAR REMÉDIO? QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA ABSTINÊNCIA? por Dr. Carlos Henrique Costa
