Hoje vamos falar sobre fratura por estresse, uma alteração não tão comum, mas que está aumentando devido ao aumento de praticantes de atividade física, como principalmente corrida, triatlo e saltos.
Essas fraturas são causadas por microtraumas repetidos em determinadas partes do corpo, ligadas a um grande esforço no local. São mais comuns nos membros inferiores, ocorrendo frequentemente nos tornozelos, na tíbia e na fíbula, ou nos ossos do pé.
O diagnóstico dessas fraturas nem sempre é fácil, pois atletas ou praticantes de atividades que treinam com grande intensidade são suscetíveis a dores, que muitas vezes são ignoradas. O tratamento é realizado através da imobilização adequada ao local da fratura, que geralmente dura de duas a quatro semanas, dependendo do tipo da fratura. Após a retirada da imobilização, é necessário um tratamento de reabilitação para que o paciente possa voltar aos treinos.
Para diminuir o risco de fratura por estresse, é importante fazer um treinamento de base para fortalecer a musculatura, tendões e articulações, evitando assim a sobrecarga na parte afetada. Não existe uma prevenção específica para fratura por estresse, mas podemos nos poupar um pouco através de um treinamento adequado.
Esperamos que tenham gostado e até a próxima!
Fonte: Fratura por stress por Dra. Lenina Matioli
