Doença de Parkinson
Quando perguntei para o meu médico sobre o meu prognóstico, ele falou que se tratava de uma doença degenerativa progressiva, porém controlável.
Carmen tem Parkinson, uma doença degenerativa do sistema nervoso central. Ela foi diagnosticada há dez anos, na época tinha apenas 48 anos de idade.
Os primeiros anos foram os mais difíceis. Ela perdeu completamente a força e não conseguia segurar um copo nem se maquiar. Colocar um brinco era uma tarefa impossível.
- Cerca de 16 milhões de pessoas sofrem com Parkinson
- O sintoma mais comum é o tremor
A doença dela é caracterizada por movimentos involuntários como se fossem espasmos que ficam mais fortes assim que ela toma medicação. Porém, ela não se rendeu, ao contrário, a doença trouxe descobertas para a aposentada. A habilidade com trabalhos manuais foi uma delas.
Hoje, ela transforma as embalagens dos remédios em vasinhos para flores. “O remédio ele foi feito na nossa dor, mas o caçador. Nós queremos ir para flor, só que envie a dor e a flor em uma ponte e essa ponte é formada com a nossa atitude. Então, quando você consegue sair daqui, para você com segundo ressignificar o diagnóstico. Isso é transformador”, afirmou Carmen.
O Parkinson não tem cura, em geral, o tratamento é feito com o medicamento e terapias e dessas a Carmen não abre mão. Ela frequenta a Associação Brasileira de Parkinson, onde faz aulas de fonoaudiologia, terapia ocupacional e fisioterapia.
E foi nessas aulas que ela conseguiu melhorar o equilíbrio e ganhar força. “A gente faz exercícios para melhorar eu vestir o aborto ar, levantar da cama ou entrar e sair do carro. Então, são vários exercícios que vão agir de acordo com a necessidade do paciente. A funcionalidade do paciente é mais importante, é que o paciente continue fazendo as atividades do dia a dia que ele não diminua a participação na vida diária, na vida familiar, se possível da vida profissional. Então, manter a qualidade de vida é manter ativo nas atividades do dia a dia dele”, explicou.
Outra aliada que a Carmen encontrou para ajudar nesse tratamento foi a dança. E não é qualquer ritmo, é o tango, uma coreografia complexa que exige habilidade e concentração. O tempo é adaptado para quem tem Parkinson. Segundo o professor, os movimentos da dança em si nada aqui foram estudados e tendem a melhorar a qualidade de vida de quem tem a doença.
O prazer que a Carmen encontrou nas atividades que auxiliam no tratamento também tem feito a diferença. Com esforço e foco, a aposentada tem conseguido driblar muito bem a doença.
“Comecei a apreciar música onde estavam indo. Multi comecei a apreciar. Então eu percebi que naquele momento eu estou mais em off da medicação, alternando vai começar é ouvir o tango. Me ajuda a sair mais rápido nesse momento. É um despertar que dá no cérebro”, finalizou.
Fonte
Aposentada com doença de Parkinson se reinventa por Hoje em Dia